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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

EM 2024 - COMO TEMPESTADE SOLAR PODE AFETAR O ACESSO DO MUNDO À INTERNET


A internet mundial, seguida da rede elétrica, satélites e equipamentos de comunicação e navegação, como o GPS, estão no radar dos cientistas desde a publicação de um estudo do professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA), em novembro deste ano.

Becker, segundo o jornal Insider Paper, afirmou que o planeta corre risco de ser atingido por uma supertempestade solar em 2024. O ano deverá ser marcado por um “apocalipse da internet”, conforme o estudioso.

O evento tem deixado os cientistas alarmados Unsplash

Uma enorme tempestade solar deve atingir o planeta em 2024 Unsplash

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O fenômeno deve causar grandes impactos à forma como a humidade lida com a tecnologia. Caso a tempestade acerte o planeta, a internet pode sofrer um “apagão”, deixando milhões de pessoas sem acesso às plataformas digitais.

Campo Magnético

O professor declarou que a supertempestade pode desregular o campo magnético terrestre, responsável pela manutenção da comunicação entre seres humanos. Uma vez que esse campo fica desprotegido e não consegue impedir a entrada de partículas solares no planeta, a interação por meio de ondas da rádio, internet e televisão é impactada.

O presidente da Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (Anciti), Johann Dantas, se mostrou preocupado com o fenômeno e o classificou como um “desastre”. Ele lembrou momentos em que redes sociais sofreram quedas, como o aplicativo de mensagens WhatsApp, o que gerou histeria coletiva.

“Pelo menos podemos recorrer ao Telegram, mas e quando não tiver nada disso funcionando?”, disse.

Ainda segundo o professor Becker, esta é a primeira vez na história que houve uma convergência entre o aumento da atividade solar com a dependência da internet pelo ser humano. Se a tempestade vier na direção da Terra, “nos dá cerca de 18 a 24 horas de aviso antes que essas partículas cheguem” e “comecem a mexer com o campo magnético”, de acordo com ele.

Por Saullo Brenner - Metrópole

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