O Estado de Pernambuco já notificou 1.829 bebês com suspeita de microcefalia. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (29) e levam em consideração o período de 1º de agosto de 2015 até 26 de março deste ano.
Desse total, 728 (39,8%) casos atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a malformação congênita. Ao todo, 273 foram confirmados como microcefalia.
O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco confirmou 99 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção do anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano. Os reagentes foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC). Outros 31 casos deram negativos e dois inconclusivos, totalizando 127 testes realizados.
Entre os casos suspeitos, 349 foram descartados, levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.
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Também foram registrados 45 óbitos de bebês com diagnóstico de microcefalia. Nenhum dos casos, segundo a SES, teve microcefalia como causa básica de morte.
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas (manchas vermelhas na pele) foi tornada obrigatória, em 2 de dezembro, 131 municípios do Estado notificaram 3.438 casos de gestantes com esse quadro clínico até o último dia 26. Desse total, 18 gestantes possuem diagnóstico de microcefalia intraútero.
Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chicungunha ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
Do NE10/ Casa Saudável
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