Ao sair da Câmara dos Deputados disparando críticas contra os parlamentares, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (Pros) caiu nas graças da opinião pública e começou o processo de lapidação de uma possível candidatura para Presidência da República em 2018. Seria mais uma oportunidade de a família Gomes ingressar no Palácio do Planalto.
A família já teve Ciro Gomes, 57 anos, duas vezes candidato à presidência. Cid tem 51 e pode entrar na disputa também.
De acordo com levantamento da consultoria Bites, entre os dias 18 e 20 de março, o ex-governador do Ceará conseguiu 78.518 menções no Twitter, 2.138 em sites de notícias, 1.699 em blogs e 83 em fóruns abertos.
No Twitter foram 616 milhões de citações. Gomes ganhou da operação Lava Jato, que no mesmo espaço de tempo, gerou 188 milhões de impressões no serviço.
Em análise publicada pelo jornalista Fernando Rodrigues, do Portal UOL, a ideia de lançar o cearense se ancora no desgaste político que o PT enfrenta, na crise de personalidade – segundo políticos ouvidos por ele – vivenciada pelo PSDB, e a instabilidade de Marina Silva (ex-PT, ex-PV, momentaneamente no PSB e a caminho do Rede Sustentabilidade).
Para os Gomes, a ex-senadora pelo Acre e candidata duas vezes a presidente (2010 e 2014) não preenche no imaginário do eleitor todos os requisitos para ocupar o Palácio do Planalto – entre outras razões por nunca ter sido eleita para exercer função executiva.
Cid estava ministro da Educação e perdeu o cargo na última quarta-feira (18). Ele foi até o plenário da Câmara e reiterou suas críticas aos deputados. Apontou o dedo para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) e disparou críticas contra o parlamentar.
Do Blog de Jamildo
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