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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

OPERAÇÃO - PERNAMBUCO PODE TER MAIS SEIS EQUIPES DA LEI SECA ATÉ O FIM DO ANO

A Secretaria de Saúde de Pernambuco, responsável pela Operação Lei Seca no Estado, quer aumentar em mais da metade o número de equipes da ação no Estado até o fim do ano. Um projeto desenvolvido desde o mês passado prevê que o número passe de nove para 15 até dezembro. O orçamento não foi divulgado.

De acordo com o coordenador executivo da operação, o tenente-coronel André Cavalcanti, o objetivo é ter mais três equipes ainda este semestre e outras três implantadas no fim do ano. 

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"Diante do crescimento (da Lei Seca), é importante aumentar a operação. Isso está vindo justamente vendo a necessidade de acordo com o dia a dia, com a experiencia. Não adiantaria fazê-la tão grande que a gente não desse conta. Soubemos dar um passo de cada vez", afirma Cavalcanti.

O tenente-coronel explica que o projeto de ampliação ainda não foi aprovado pelo governador Paulo Câmara (PSB). "O anúncio deve ser no fim de março", defende, confiante.

Cada uma das equipes da Lei Seca é composta de quatro policiais militares, quatro agentes do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e três técnicos da Secretaria de Saúde. Atualmente, seis equipes atuam na Região Metropolitana do Recife e três no interior do Estado.

Implantada há três anos, a Lei Seca abordou 363.474 motoristas no ano passado, um aumento em relação ao primeiro ano de operação, em 2012, quando foram parados 251.139 veículos. O número de multas aplicadas, em contrapartida, diminuiu de 8.613 no primeiro ano para 6.677 em 2014.

De acordo com a lei nº 12.760, dirigir sob efeito de álcool é infração gravíssima. A multa para quem a desrespeita é de R$ 1.915,30 e outra penalidade é a suspensão do direito de dirigir por um ano. Nos três anos de operação, houve um aumento no número de pessoas flagradas: passou de 1.083 em 2012 para 1.594 em 2014.

Quem for flagrado com concentração acima de 0,3 miligrama de álcool por litro de ar é detido. Trezentos e oito motoristas foram presos por isso em 2014, uma queda em relação a 2012, quando foram 473.

O teste do bafômetro não é obrigatório. Porém, se for constatado pela equipe da operação Lei Seca que o motorista tem sintomas de estar dirigindo alcoolizado, as penalidades podem ser aplicadas. Enquanto em 2012 foram 7.057 recusas, o número caiu para 4.775 no ano passado.

Do NE10

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