A primeira pesquisa Ibope divulgada após o trágico falecimento do ex-governador Eduardo Campos (PSB) mudou o cenário do xadrez eleitoral rumo ao governo de Pernambuco. O candidato Paulo Câmara (PSB), “afilhado político” do presidenciável, quase triplicou o seu percentual desde o último levantamento, publicado em julho. No novo cenário, ele aparece com 29% das intenções de voto, contra os 11% da pesquisa anterior. Já o postulante da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, Armando Monteiro Neto (PTB), caiu cinco pontos percentuais desde a última análise. O petebista passou de 43% para 38%.
Os candidatos Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB), Pantaleão (PCO) e Zé Gomes (PSOL) aparecem com 1% das intenções de voto cada um.
Com o guia eleitoral sendo transmitido há uma semana na rádio e na televisão ficou mais claro para o eleitor as alianças firmadas por cada candidato e os padrinhos políticos de cada lado. A comoção gerada em torno do desaparecimento de Eduardo Campos, principal fiador da candidatura de Paulo Câmara, também pode ser considerada como fator contribuinte na análise dos números.
REJEIÇÃO – O índice de rejeição de Paulo Câmara (PSB) está em 9% e o de Armando Monteiro (PTB) é de 17%. Zé Gomes (PSOL) atingiu 33%, Pantaleão (PCO) teve rejeição de 32%, enquanto Jair Pedro (PSTU) ficou com 24% e Miguel Anacleto (PCB), 23%. Entrevistados que não souberam ou não quiseram responder somaram 27%.
Ao todo, 1.521 pessoas foram ouvidas, entre os dias 23 e 25 de agosto, em 69 dos 184 municípios do Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
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