O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez, nesta quarta-feira (06/09), um pronunciamento à nação, às vésperas do feriado da Independência do Brasil, o 7 de Setembro. Segundo o presidente, "a independência do Brasil ainda não está terminada", e precisa seguir os pilares de democracia, soberania e união.
No discurso, Lula enfatizou algumas das ações do governo, como o anúncio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); celebrou o crescimento econômico e disse ter melhorado a relação com as demais instituições do país, com o Congresso Nacional e a sociedade. O presidente disse ainda que o 7 de Setembro não será um dia "nem de ódio, nem de medo, e, sim, de união".
"A independência do Brasil ainda não está terminada. Ela precisa ser construída a cada dia, por todos nós, sobre três grandes alicerces: democracia, soberania e união", declarou o presidente em seu pronunciamento. Ele defendeu que, em seu terceiro mandado, foram criados 1 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre do ano, e que o Produto Interno Bruto (PIB) do país voltou a crescer a índices não vistos desde 2010.
"Os servidores públicos federais tiveram reajuste, depois de seis anos com os salários congelados. O salário mínimo voltou a crescer acima da inflação. Aumentamos o valor destinado à alimentação escolar, após seis anos sem reajuste. O arroz, o feijão, o óleo de cozinha, o botijão de gás. Tudo ficou mais acessível", disse também. Os servidores se mobilizam, porém, contra o reajuste de apenas 1% previsto para o ano que vem.
Defesa da Amazônia e de empresas estratégicas
Sobre a soberania, Lula afirmou que o país precisa defender as empresas estratégicas e bancos públicos, além de proteger a Amazônia. "É falar de igual para igual com qualquer país, e se fazer ouvir nos principais fóruns internacionais, seja sobre o enfrentamento da crise climática; a busca pela paz na Terra; o combate à fome e às desigualdades ao redor do mundo; e a luta pelo trabalho decente para todos os seres humanos", declarou.
O presidente pregou também a união, independentemente da preferência política ou "do time de futebol". Segundo ele, nos últimos oito meses, o governo combateu o discurso de ódio e o entendimento voltou a ser palavra de ordem.
"Investimos no diálogo com o Congresso Nacional, os governos estaduais, as prefeituras, o Poder Judiciário, os partidos políticos, os sindicatos e a sociedade organizada. Por isso, amanhã não será um dia nem de ódio, nem de medo, e, sim, de união. O dia de lembrarmos que o Brasil é um só. Que sonhamos os mesmos sonhos", declarou o presidente.
Lula participa amanhã (07/09) do desfile de 7 de Setembro, em Brasília. Ao final do dia, ele embarca para a Índia, onde participará de reunião do G20.
Por Victor Correia - Correio Braziliense
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