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terça-feira, 26 de setembro de 2023

INSUMOS - GOVERNO ANUNCIA INVESTIMENTO DE R$ 42 BILHÕES NA INDÚSTRIA DA SAÚDE


O governo federal anunciou nesta terça-feira (26/9) que investirá R$ 42 bilhões no desenvolvimento do complexo industrial da Saúde.

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O objetivo é produzir nacionalmente, em 10 anos, 70% dos insumos do setor. A Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde foi lançada durante evento no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, entre outros integrantes do Executivo.

Segundo Nísia, a estratégia visa "garantir o complexo econômico industrial da Saúde como uma política de Estado, comprometida com as demandas da sociedade brasileira". Ao todo, a estratégia é composta por seis programas, que abarcam desde a produção de vacinas até a articulação com o setor privado para transferência de tecnologia.

"O Brasil importa cerca de US$ 20 bilhões", declarou Nísia durante seu discurso. "Só com a judicialização de vacinas e medicamentos que não temos disponíveis no país são R$ 2 bilhões", acrescentou.

O investimento na estratégia até 2026 inclui R$ 9 bilhões previstos no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), R$ 6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e R$ 4 bilhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O governo prevê ainda a soma de R$ 23 bilhões em investimentos privados. Com os recursos, um dos objetivos é reduzir o deficit comercial da Saúde no Brasil, de 80% em 10 anos. Segundo o Planalto, o deficit era de US$ 11 bilhões em 2013, e agora é de US$ 20 bilhões.

"Esse tema é hoje do reposicionamento do Brasil no cenário internacional, na defesa da redução das desigualdades e de uma cooperação solidária e positiva", afirmou Nísia. Para a ministra, o fortalecimento do complexo industrial auxilia na preparação para possíveis pandemias no futuro.

Também estavam presentes na cerimônia o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro da Educação, Camilo Santana, entre outras autoridades e parlamentares.

Fonte - Correio Braziliense

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