Participaram da pesquisa cerca de 30 empresários de diversos setores da indústria do Araripe representando quatro cidades da região e foram avaliados oito aspectos da atividade industrial: Volume de produção; Evolução do número de empregados; Utilização da capacidade instalada; Condições financeiras; Margem de lucro; Evolução dos preços das matérias-primas; Principais problemas e Acesso ao crédito.
No item “Volume de Produção”, para 69,7% dos empresários industriais obtiveram queda ou queda acentuada de sua produção quando comparado com o trimestre imediatamente anterior. Já na “Evolução do número de empregados”, para 45,4% dos entrevistados, houve queda ou queda acentuada nos níveis de contratações e para 45,5% dos empresários entrevistados houve estabilidade.
A “Utilização da capacidade instalada” é o indicador que mede o quanto que as empresas estão utilizando de sua capacidade operacional. Nesta pesquisa, o indicador apurou que a capacidade instalada atingiu 54,2%. Esse resultado indica que existe uma ociosidade muito grande dentro das fábricas do Araripe. O resultado das “Condições financeiras” aponta que para 54,5% dos empresários entrevistados a sua situação financeira está ruim ou muito ruim e 42,4% consideram sua situação financeira satisfatória. Apenas 3,0% dos empresários contemplados neste estudo consideram sua situação boa.
Quando avaliada a “Margem de lucro”, o estudo indica que os empresários então bastante insatisfeitos com a sua lucratividade. Para 63,6% dos entrevistados a margem de lucro está ruim ou muito ruim. Outro dado financeiro pesquisado foi o “Preço das matérias-primas” e para 69,7% dos empresários, houve aumento ou aumento acentuado dos preços dos seus insumos, enquanto para 18,2% houve uma estabilidade nos preços. Apenas 12,1% dos entrevistados afirmaram que houve queda ou queda acentuada nos preços.
O Panorama Industrial Sertão do Araripe também avaliou os “Principais problemas da indústria regional” e os três aspectos mais apontados foram: competição desleal, com 57,6% das queixas; 30,3% indicaram a inadimplência dos clientes e em seguida, a elevada carga tributária, com 27,3% dos reclames. Por fim, a pesquisa estudou o “Acesso ao crédito” e apontou que 43,4% dos entrevistados acharam difícil ou muito difícil adquirirem crédito, 18,2% acharam normal.
Da Vera Cruz Comunicação para o Blog do Fredson
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