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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

VEÍCULOS - TOYOTA VAI ENCERRAS AS VENDAS DO ÉTIOS NO BRASIL


Estratégia que se renova ou mudanças de planos por causa, principalmente dos resultados financeiros? Achou que terminaria no Ford Ka e Ecosport essa mudança de pegada do mercado automotivo brasileiro? A princípio, os dois deixaram de ser fabricados no Brasil mas o capítulo dos “apertos” continua.

A Toyota vai comunicar o encerramento das vendas do Etios no país, modelos fabricados desde 2012. Vendidos como sedã e hatch, a dupla foi naturalmente impactada pelo Yaris, e se despede do consumidor levando o crédito para eternidade como um dos veículos mais feios feitos por aqui. De 2012 a 2020, foram produzidas 614.162 unidades do Etios em Sorocaba.

A planta do interior de São Paulo, vai continuar produzindo os modelos exportação para cerca de cinco países (o bloco do Mercosul está incluído) mas a fábrica passa por uma reestruturação acelerada para atender a demanda do novo Corolla Cross, que será lançado no mesmo mês de encerramento da história do Etios no Brasil, março, com vendas no show room iniciadas em abril.

O Etios, na sua trajetória de quase dez anos de mercado, recebeu o melhor ajuste de produto em 2017, cinco anos depois do seu lançamento, feito no Salão do Automóvel de São Paulo. Na época, o ingresso da caixa automática e o ingresso de versões foram os “incrementos” mais significativos reforçando também os retoques de grade, grafismo de painel e multimídia. No ano passado, a Toyota também ofertou para a dupla os cinco anos de garantia entregue para toda a gama.

Atualmente o Etios sedã e hatch são vendidos no final de estoque nas versões X 1.3 flex de 98 cavalos de potência e o 1.5 de 107 cv. A opção da caixa automática custa uma média de R$ 5 mil. O velho compacto parte de R$ 67.290. O modelo X observei que nem no site consta mais.

A montadora Toyota afirma que o Etios continuará sendo produzido em sua planta de Sorocaba (SP). É seu posicionamento oficial. E de fato, mas como escrevi somente para exportação.

Por Jorge Moraes especial para a Folha de Pernambuco 

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