O acúmulo de água decorrente do período de chuvas em Pernambuco, favorece a disseminação de arboviroses, como Dengue, chikungunya e Zika. O que significa que mesmo com a pandemia da Covid-19, a população deve seguir atenta aos cuidados com outras doenças. De acordo com a secretaria de saúde de Pernambuco, no boletim epidemiológico mais recente das arboviroses, o estado contabilizou mais de 11,5 mil casos de dengue. Destes, foram confirmados 1.565 e descartados 2.748. Um dos dados alarmantes é que o número de municípios notificadores chegou a 177.
Este levantamento é referente ao período de 29 de dezembro do ano passado a 23 de maio de 2020. Também foram notificados 1,2 mil casos de chikungunya, presentes em 100 municípios, sendo 132 casos confirmados e 493 descartados. Em Pernambuco, ainda segundo boletim, foram contabilizados 608 casos de zika. Destes, 3 casos confirmados e 335 descartados. A Zika teve 62 municípios notificadores até maio deste ano.
No Recife e em Olinda, as gestões municipais já promovem mutirões de prevenção. Apesar da grande quantidade de casos em todo o Estado, os dados do último boletim são consideravelmente menores que os do ano passado. Nos casos de dengue, a redução representa cerca de 64,4%, se comparado ao mesmo período de 2019, quando foram contados 32.491 casos suspeitos.
Ainda de acordo com a secretaria de Saúde de Pernambuco, houve 22 óbitos por arboviroses. No entanto, o boletim destaca, que “o diagnóstico laboratorial positivo dos óbitos, para qualquer uma das arboviroses, não necessariamente confirma esta
arbovirose como causa do óbito”.
Entre os cuidados que podem ser adotados para se prevenir do Aedes Aegypti estão o uso de repelentes, limpeza constante de reservatórios de água e checagem de lugares que possam acumular águas, como vasos de plantas e outros recipientes que venham a estar espalhados nos quintais.
Por Anna Tenório - Diário de Pernambuco
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