Um exemplo está no Aeroporto de Petrolina/Senador Nilo Coelho (PE), cuja SCI é composta por 40 bombeiros de aeródromo. Esses profissionais são bombeiros militares e atuam no terminal pernambucano por meio de um convênio com o Governo do Estado. Vale pontuar que tanto bombeiros civis quanto militares podem atuar em um aeródromo, mas sua participação depende de capacitação específica.
Diferentemente dos bombeiros urbanos, bombeiros de aeródromos atuam apenas nos sítios aeroportuários, podendo ser autorizados a agir em resgates de acidentes aéreos num raio de 8 km a partir dos aeroportos em que estão baseados. As viaturas utilizadas também são diferentes, equipadas ao mesmo tempo com Líquido Gerador de Espuma (LGE), água e pó químico, assim como aparatos específicos para disparo de líquidos no combate ao fogo.
No caso do Aeroporto de Petrolina, a SCI conta com dois Carros de Combate a Incêndio, modelos Super Impact Iveco Magirus, e está preparada para atender aeronaves até o Boeing 747-400F, considerando a frequência de operação.
“Normas internacionais determinam que os aeroportos tenham um quadro permanente de bombeiros de aeródromo. Em aviação, tudo ganha uma proporção diferente. Estamos falando de várias pessoas e de situações com potencial de risco muito grande. Daí o alto investimento da Infraero em tecnologia, veículos, equipamentos, trajes, máscaras autônomas e treinamentos”, pontuou o superintendente do Aeroporto de Petrolina, Rodrigo Siebra.
A rotina desses profissionais é de constante treinamento: os bombeiros de aeródromo recebem instruções semanais e aplicam na utilização de equipamentos motomecânicos, ferramentas de salvamento e combate a incêndio e até mesmo procedimentos para atar nós e amarração de cordas. Além disso, os profissionais se exercitam diariamente com esquemas de treino específicos para manter o bom condicionamento físico. Além disso, buscando garantir a máxima rapidez e eficácia caso haja algum imprevisto, a, a Infraero investe regularmente em três cursos especiais em todos os terminais da rede.
O primeiro é o Curso de Operação de Carro Contra Incêndio (CCI), que capacita bombeiros para o manuseio dos veículos utilizados nas operações contra incêndio em aeroportos. Outro treinamento é o Curso de Habilitação de Bombeiro de Aeródromo (CBA), que habilita os profissionais nas especificidades e procedimentos das operações cumpridas por bombeiros de aeródromo e é pré-requisito para que um bombeiro possa trabalhar em uma Seção Contra Incêndio em um aeroporto. Finalmente, o Curso de Atualização Técnica para Bombeiro de Aeródromo (Ateba), iniciativa da Infraero que aperfeiçoa e atualiza os conhecimentos dos bombeiros que já atuam em aeródromos. Além desses cursos, os profissionais participam também do Exercício Simulado de Emergência Aeroportuária (Esea).
Texto: INFRAERO
Fonte - PNZ SPOTTER
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