Marnie-Rae Harvey, 17 anos, sofre de uma condição rara. Em 2013, ela começou a tossir e expelir sangue pela garganta. Dois anos depois, ela acordou com o rosto completamente coberto de sangue. Ele estava saindo pelos seus olhos.
Atualmente a situação se agravou bastante e, além dos olhos, Marnie-Rae sangra pelos ouvidos, boca, nariz, gengiva e até pelo couro cabeludo.
Apesar de consultar vários especialistas, ninguém até agora conseguiu diagnosticar e consequentemente tratar a doença da garota.
Por causa do seu problema, a menina vive “encarcerada” em casa, na cidade de Stoke-on-trent, região central do Reino Unido. “As pessoas ficam me encarando e eu nem consigo andar muito sem me sentir mal. Eu estava no hospital outro dia e as pessoas estavam tentando tirar fotos do meu rosto e diziam coisas com expressões de nojo”, desabafou.
Após uma bateria de exames e consultas, a única coisa que foi descoberta é que ela tem um “sistema imunológico fraco”, mas nada que justificasse a “hemolacria”, que é o termo médico para “lágrimas de sangue”.
Depois de piorar muito no final de fevereiro deste ano, os médicos desconfiaram que a causa do problema não seria hematológico, e sim ginecológico, no caso uma endometriose. Desde então, Marnie-Rae vem fazendo uso de um medicamento que induz a menopausa.
Apesar do risco de ficar estéril pelo uso do medicamento, Harvey quer “resolver este problema logo”.
O prazo para saber se o tratamento funcionou é neste mês de abril.
Com informações da BBC
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