A maratona do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), pela Zona da Mata do Estado nesta quinta-feira (23) foi marcada por manifestações.
No início da manhã, em Timbaúba, na Mata Norte, alunos e professores fizeram um ato em frente à Escola Técnica Miguel Arraes de Alencar, onde o governador abriu o seminário Todos por Pernambuco.
Em Aliança, novo protesto. O movimento era pequeno, formado por apenas três homens, mas eles mandaram um recado o chefe do executivo. Cartazes traziam mensagens com críticas à paralisação das obras do presídio de Itaquitinga.
O Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga era para ser o maior do estado, mas foi abandonado antes mesmo de ser concluído. As obras estão paradas há dois anos e os empresários que contribuíram com o financiamento do projeto amargam prejuízos até hoje. No início do ano, quando estouraram rebeliões nas penitenciárias do Estado, uma das metas do governo do Estado é criar uma força-tarefa para tentar solucionar a crise que afeta o sistema penitenciário de Pernambuco.
Em Timbaúba, auxiliares do governador se reuniram com os professores e garantiram interceder por negociação. Em entrevista após o primeiro seminário, Paulo comentou sobre a greve dos docentes e reiterou que permanece aberto às negociações, com a condição de que o movimento seja encerrado.
Professores grevistas fecham rodovia em Timbaúba em protesto contra o governo estadual. #todosporPE pic.twitter.com/a8TLl6GAYA
— Jornal do Commercio (@jc_pe) 23 abril 2015
“Estávamos numa mesa de negociação, num processo de transparência, buscando um entendimento, falar sobre a compreensão do momento que eles vivem. Eles entraram em greve e nós não podemos desrespeitar o movimento, mas ao mesmo tempo não podemos desrespeitar uma decisão da Justiça, que diz que a greve é ilegal. Agora, eu prontifico todo o nosso governo a sentar com os professores tão logo eles encerrem esse movimento. Porém, não vamos dialogar com uma situação dessa, de ilegalidade, porque isso não melhora a educação, não vai melhorar a situação financeira do Estado. Isso só vai piorar a situação dos alunos e uma geração de pernambucanos que contam com a educação para viver melhor”, afirmou o governador.
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