Os tablets ganham mercado em ritmo acelerado no Brasil. Uma pesquisa divulgada pela consultoria GfK mostra que entre janeiro e agosto de 2012 houve um aumento de 267% nas vendas do produto na comparação com o mesmo período do ano passado.
O que mais contribuiu para esse crescimento foi a combinação da demanda dos usuários - cada vez mais atraídos pela portabilidade da prancheta eletrônica - com o surgimento de modelos com preços mais baixos que o iPad, o precursor do mercado.
Hoje, a versão mais básica do iPad 2 (16 gigabytes, Wi-Fi) é vendida no site da Apple por R$ 1.299. Mas, quase dois anos após o lançamento do primeiro tablet da empresa de Steve Jobs, há várias opções abaixo dos mil reais no Brasil. O Samsung Galaxy Tab 2, de 8 gigabytes e Wi-Fi, tem o preço sugerido de R$ 699. Com especificações iguais, o Ypy, da Positivo, tem o mesmo preço. A média de preços hoje, segundo levantamento da GfK feito em agosto, é de R$ 968. Em dezembro de 2010, esse valor ultrapassava os R$ 2 mil. “Isso ilustra bem o quanto os tablets estão mais acessíveis”, diz Cláudia Bindo, gerente de telecomunicações da GFK.
Ela explica que os tablets apenas com Wi-Fi são os mais vendidos. “Mas isso não significa que os aparelhos 3G não são importantes. O uso dos produtos é que difere.” Há os usuários iniciantes que optam pelo Wi-Fi (geralmente os mais baratos) e há os que precisam da conexão de internet móvel a todo momento, segundo ela. São os usuários mais avançados.
Também são parte significativa do mercado os aparelhos de tamanho próximo a 7 polegadas. Segundo a consultoria IDC, esse modelo responde por metade das vendas no País. Com o lançamento do iPad mini, a Apple deve começar a concorrer nesse mercado, observa o analista de mercado da IDC Attila Belavary.
O último levantamento da consultoria indica que 2,6 milhões de tablets serão vendidos até o fim deste ano. Para 2013, a empresa espera que o mercado brasileiro alcance a marca de 5,4 milhões de unidades. Estão incluídos nessa estimativa os tablets adotados em empresas, universidades públicas e privadas e as cerca de 900 mil unidades que o Ministério da Educação deve entregar a escolas públicas entre o fim de 2012 e meados de 2013. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Agência Estado/Blog do Fredson/Portal Araripina
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