Para ser considerada como idosa, no Brasil, uma pessoa tem que ter 60 anos ou mais, conforme rege a legislação do país. Dados obtidos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo 2022, dizem que mais de 32.113 milhões de pessoas compõem essa faixa etária, o que corresponde a 16,5% de toda a população. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 2,1 bilhão de pessoas no mundo tenham 60 anos ou mais, em 2050.
A chegada da terceira idade também vem acompanhada da aposentadoria e o tempo de desfrutar de tudo o que foi plantado em vida. Porém, os problemas de saúde também marcam essa época. Geralmente por doenças crônicas, problemas agudos decorrentes de causas externas e agravamento de condições crônicas.
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Geriatra do Hospital Jayme da Fonte, Andréa Figueiredo diz que as camadas de patologias na vida idosa englobam, na maioria dos casos, doenças crônicas não transmissíveis como pressão, demência, diabetes, artrose e problemas de memória. As quedas frequentes não podem ser encaradas normalmente.
Drª Andréa Figueiredo é geriatra do HJF | Foto: Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco
“Se encontrar um idoso que está caindo, vai ser preciso investigar sinais de alerta que podem causar quedas, problemas de visão, problemas de locomoção, artrose e problemas também com medicamentos inadequados. Nessa faixa etária, a partir dos 60 anos, é indicado que as pessoas realizem exames”, detalha a especialista.
Exames necessários para manter longevidade
Conforme continua Figueiredo, a lista de exames a serem feitos pelo idoso depende da condição em que ele se encontra. Alguns casos são de pessoas saudáveis, outros de idosos frágeis e que precisam monitorar todas as situações.
“(...) Às vezes não vai precisar fazer [exames] com tanta periodicidade, mas que, pelo menos, façam exames laboratoriais como hemograma, glicemia, taxa renal, taxa baixa de fígado, alguns rastreios de doenças como o câncer. A periodicidade vai depender do perfil do idoso”, complementa ela.
Dicas de vida plena
Para ter uma velhice saudável, é necessário observar alguns cuidados que podem refletir no futuro, uma vez que a vida idosa resulta na colheita do modo como vivemos ao longo dos anos. Andréa Figueiredo dá dicas que podem ajudar a garantir mais uma saúde de qualidade.
“Manter o corpo ativo, mente ativa, sono bom e de qualidade, além de fortalecer as relações sociais. Para manter o corpo ativo, é preciso realizar as atividades que o idoso gosta como musculação, pilates e caminhada. Tudo isso ajuda. A mente ativa vai depender muito do que ele gosta de fazer. Pode ser com leitura ou aprender algo novo. Um sono de qualidade é muito importante para envelhecer bem”, finaliza a geriatra.
Por Thalis Araújo - Folha de Pernambuco
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