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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

ECONOMIA - ACEITAÇÃO DO PIX NO COMÉRCIO ELETRÔNICO SOBE 361%


Cartão de crédito segue na liderança como o mais aceito, mas o crescimento do PIX de janeiro de 2021 para cá é impressionante, igualando-se com o Boleto, que permanece alto em aceitação, porém menos usado.

Entre janeiro de 2021 e julho de 2022, a aceitação do PIX como meio de pagamento nos maiores varejistas online, que representam 85% de todo o comércio eletrônico no Brasil, subiu de 16,9% para 78%, um incremento de mais de 361%, empatando com os boletos (também com 78%).

Ambos só perdem para o cartão de crédito, que ainda é amplamente utilizado com 98,3%, principalmente por oferecer parcelamento e milhas para os clientes. Mas, com os juros mais altos, os varejistas online diminuíram a opção de parcelamento em 12 vezes, pois o crédito encareceu com a SELIC mais alta (13,75%).

A aceitação do PIX tem potencial para chegar próximo de 100%, considerando os que aceitam débito e/ou boleto. O PIX se tornará o meio preponderante, principalmente quando tiver ainda mais funcionalidades, como o PIX Garantido, que permitirá o parcelamento direto com o banco.

A migração ainda não foi maior por conta da transição tecnológica de muitas lojas para que o seu software possa se integrar ao novo formato de transação. Um ponto positivo do PIX é que a venda é confirmada de imediato, aumentando a velocidade da transação de venda e entrega. Os boletos levam até 3 dias, em alguns casos, para que a confirmação de venda seja efetuada, somente liberando o produto para despacho depois disso. Uma desvantagem, é que no PIX o processo de ressarcimento no caso de fraudes é mais difícil que no cartão de crédito.

Segundo dados do Banco Central, são 132 milhões de chaves cadastradas no PIX no Brasil no mês de julho. Além da agilidade, outra vantagem é que cerca de 24% das lojas online que aceitam o PIX estão dando descontos de 3% a 10% para pagamentos com esse meio de pagamento. Isso aponta para uma importante redução de custos de transação.

Por Ecio Costa - Diário de Pernambuco

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