A volta das chuvas está dando alento para produtores do sertão de Pernambuco. Neste ano, as chuvas ficaram acima da média histórica do estado.
Um exemplo deste bom momento é o açude Serra Comprida, em Orocó, que voltou a oferecer irrigação para as plantações de cebola da região, algo que, segundo o agricultor Auricélio Silva dos Santos, não era visto há anos na região.
O criador Antônio Vieira relata que agora os animais já têm o que comer e, também, não passam mais sede.
A chuva acima da média trouxe um pequeno alívio para os produtores do município, depois de muita gente ter desistido da atividade rural.
Mesmo com a melhora, o cenário ainda não é o ideal, de acordo com o Monitor de Secas, uma ferramenta da Agência Nacional de Águas (ANA), que acompanha a situação do semiárido brasileiro, incluindo os estados do Nordeste e Minas Gerais.
A intensidade da seca é medida em 5 níveis: o mais severo é chamado de "excepcional" que, até março, atingiu parte do sertão de Pernambuco e do norte da Bahia. O mapa mais recente mostrou que o quadro mais grave acabou.
"Nós tivemos uma melhor distribuição das chuvas e também uma maior intensidade das chuvas nessas regiões. E isso causou a diminuição da intensidade da seca", explica a meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) Aparecida Fernandes.
"Isso não quer dizer que a seca desapareceu. Os impactos da seca, de longo prazo, ainda permanecem em grande parte do Nordeste", continua Aparecida.
Do G1/ Petrolina
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