Desde 2015, aumento de surtos de caxumba veem sendo observado em todo país,sendo o Sul e o Sudeste as regiões que apresentam maior número de caso. Em Pernambuco, o registro da doença teve início em maio do ano passado, totalizando, ao longo do último ano, 76 surtos que envolveram 836 casos. Como medida preventiva contra a doença, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça importância da vacinação e afirma que novos casos devem ser notificados obrigatoriamente ao Estado.
Segundo o diretor geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, George Dimech, quanto mais rápida a comunicação, mais efetiva serão as medidas adotados pelos municípios. A principal forma de proteção é feita através da vacina tríplice viral, que fornece proteção também contra rubéola e sarampo. De acordo com o calendário de vacinação brasileiro, ela deve ser aplicada nas crianças aos 12 meses. Após essa dose, é feito um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Para as crianças acima de 2 anos que não foram vacinadas aos 12 meses e adultos entre 20 e 29 anos não imunizados é indicado aplicar a vacina em duas etapas, com intervalo de 30 dias entre elas.
Caxumba
A doença viral é caracterizada por febre e aumento das glândulas salivares, podendo oo não apresentar dores musculares, anorexia, dor de cabeça, mal-estar, dor à mastigação e dificuldade de engolir. Para seu tratamento não há nada específico, indica-se apenas repouso e observação para o surgimento de complicações. Havendo evolução da doença, ela pode provocar, no caso dos homens, inflamação nos testículos e nas mulheres inflamações do ovário e da glândula mamária.
A transmissão ocorre pelo contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) com um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático. O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento da inflamação nas glândulas salivares.
Do Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário