Com o tema “Não Vão Calar o Sinpol”, no dia 19 de abril, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) vai liderar uma passeata contra a perseguição aos seus dirigentes promovida pelo Governo de Pernambuco. O ato de desagravo será em favor do presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, dos diretores do sindicato e de diversos policiais civis que estão sendo perseguidos com a instauração de PADs (Processos Administrativos Disciplinares). Neste dia, ocorrerá uma passeata que sairá da Praça Oswaldo Cruz, Bairro da Boa Vista, Recife, com concentração às 9h.
No dia 11 de março, a diretoria do Sinpol foi surpreendida com a publicação de cinco PADs com sete de seus dirigentes e outros policiais civis que participaram de mobilizações da campanha salarial do sindicato em 2015. Todos os processos são movidos em razão das atividades e da luta sindical dos policiais e, no entender do Sinpol, caracterizam-se como perseguição política.
Contra alguns dos diretores do Sinpol foi instaurado um processo disciplinar por denunciar que servidores administrativos poderiam estar cometendo crime de usurpação de função de polícia civil. Outro processo foi instaurado porque diretores do Sinpol denunciaram a precária situação da unidade do IML em Caruaru. Ainda, outros dois procedimentos foram instaurados porque os policiais civis denunciaram as precaríssimas condições de trabalho na unidade do IML no Recife.
Também, diretores estão sendo processados por tecerem críticas ao Programa Pacto pela Vida, estando o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, processado pelo próprio governador Paulo Câmara por críticas políticas feitas durante atos públicos. Áureo Cisneiros está sendo ameaçado de demissão dos quadros da Polícia Civil.
Entenda o motivo da perseguição política:
Durante todo o ano de 2015, o Sinpol lançou a Operação Polícia Cidadã, como parte da luta por valorização dos policiais, melhoria nas condições de trabalho e ganhos salariais, denunciando a caótica situação das delegacias e institutos de polícia nos municípios pernambucanos, inclusive tendo realizado um levantamento em diversas unidades policiais em todo o Estado, apresentando ao final um Dossiê da situação de precariedade de funcionamento da Polícia Civil, escancarando a difícil realidade cotidiana dos policiais e da população que precisa do atendimento.
O Sinpol denunciou o completo abandono das três unidades do IML (Instituto de Medicina Legal) no Estado, do Instituto Tavares Buril, do Instituto de Criminalística e demais unidades policiais e, exatamente por posicionar-se em defesa dos profissionais de segurança e ao lado da população pernambucana, os diretores do Sinpol estão sendo perseguidos pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social.
ASCOM/ SINPOL
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