ARARIPINA
segunda-feira, 7 de junho de 2010
ARARIPINA X TRÂNSITO - OPINIÃO DO INTERNAUTA J. MORAES
Não é de hoje que alertamos, reclamamos, que esbravejamos para que a Câmara dos Vereadores, a Prefeitura Municipal e o posto avançado do DETRAN todos de ARARIPINA tomem uma postura de verdadeiros gestores, e se não têem criatividade ao menos sejam humildes e observem pelos meios disponíveis inclusive a internet o que fazem as cidades que nos rodeiam com respaldo nas leis vigentes: A MUNICIPALIZAÇÂO DO TRÂNSITO.
O que não só disciplinaria como verteria ao município recursos das infrações aqui cometidas e assim seria reinvestindo em campanhas educativas e em aparelhamento, as multas seriam claramente a presença da mão corretiva do Município sobre aqueles que insistem com as velhas práticas. Mas o que parece-nos é que não existe vontade de fato na ordenação, na vigilância para tornarmo-nos civilizados no trânsito.
Araripina detém uma nova realidade e esse derrame de veículos que circulam indo e vindo nas vias trazem inevitavelmente uma gama de problemas que precisam ser acompanhados e ordenados. Não é colocando equivocadamente, como uma vez assistimos os bravos patrulheiros da ROCAM para fiscalizar o que é absolutamente de cunho administrativo, passiveis de multas e muitas vezes retenções veicular \\\"em caráter administrativo\\\". Pelo menos, confesso não ter conhecimento de algum veiculo que foi condenado a 30 anos de reclusão!!!
É preciso que os dirigentes em questão, tanto da prefeitura, os da câmara municipal e a Gestora em exercício do DETRAN tracem com urgência um plano diretor para adequação as normas vigentes de uma vez por todas, porque a ingerência que está jogado o trânsito faz com que a cada dia sejam alarmantes os casos de descasos e que, até então não existe ou ao menos ninguém sabe a quem recorrer , salvo a Polícia Rodovia Federal.
Menores dirigindo, bêbados se equilibrando em motocicletas, despreparados de toda sorte e um exército de deslicenciados conduzindo livremente para qualquer parte e de qualquer forma, como se o Código Brasileiro de Trânsito e nada fossem a mesma coisa nessa terra de ninguém. O que verdadeiramente retrata isso? Será uma troca de favores e de silêncio sem limites? _Camarada, nunca foi assim, não toque no meu filho ou no meu protegido... Será que precisamos assistir os crescentes descambos em evitáveis acidentes que não de hoje, vem ceifando vidas de condutores e pedestres, trazendo prejuízos familiares irreparáveis, seqüelas que muitas vezes não são vistas porque o destino fatalmente os levaram para as sepulturas?
Quanto tempo mais precisaremos vislumbrar esses espetáculos de horrores, de lesões, fraturas e mortes sem que, REPITO, a Prefeitura, a Câmara dos Vereadores e A Gestão do DENTRAN tome as rédeas de suas Atribuições e responsabilidades Administrativas? Por onde andam que não observam, que não vêem as gritantes notícias que estampam-se com freqüência junto as estatísticas e concorrem pelas ruas de nossa cidade com outros absurdos primários? Será que precisamos sujar ainda mais esta cidade com barricadas e pneus em chamas como vemos nas televisões em grandes metropóles para finalmente sermos ouvidos? Ou será que teremos que poluir visualmente ainda mais a cidade como já temos o desprazer de conviver com HIPOCRITAS FAIXAS e antigos slogans que não causam efeitos alem torná-la mais suja?
Será que teremos que postar outdoors com crianças sorridentes que nem ao certo sabemos se pertencem a essa cidade ou é um milagre do photoshop? Ao que mais precisamos nos submeter para sairmos desta maldita inércia de praxe, desta vontade cancerígena, entusiástica de querer afundar Araripina para depois serem salvadores com migalhas paliativas? Será que NÓS Araripinenses merecemos isto? Ou será que não percebemos que estamos sendo covardes demais permanecendo calados, amordaçados como devedores de favores, que não o somos, temerosos de perseguições futuras para em troca aceitarmos tantas atrocidades, desmandos, ingerências de ex-gestões, da atual....
Será que nossas esperanças que tanto depositamos nos “próximos” num futuro em que tudo venham a mudar valerá apena? Desisto de fechar acordos, tratos, com a minha esperança algemada ao futuro, todos nós queremos e merecemos atitudes hoje, doutra forma, olhando para este mesmo futuro começo a acreditar em papai Noel, Saci-Pererê, a Mula-sem-cabeça, Cumadre Florzinha... Terminamos nós sendo a grande mentira deste espetáculo. Senhores, respeitem a nossa Cidade, as nossas vidas e histórias têm profundas raízes aqui!!!
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