Segundo o levantamento, a diferença entre os dois pré-candidatos que lideram a pesquisa diminuiu de 14 para 9 pontos percentuais no primeiro turno, e de 19 para 15 pontos na simulação do segundo turno. Além disso, os dados apontam que houve um esvaziamento dos votos da terceira via: de 24% em março para 17% em abril.
Lula lidera com 41% das intenções, seguido de Bolsonaro, com 32% — no cenário principal, com 12 pré-candidatos no total. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar, com 9%, seguidos de João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), com 3%; Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. José Maria Eymael (Democracia Cristã), Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) não pontuaram.
"O cenário é de total polarização entre o ex e o atual presidente", afirma o relatório. O documento revela ainda que "os brasileiros seguem preocupados com a economia, principalmente em relação ao cenário inflacionário e ao endividamento".
A pesquisa aponta também o papel do WhatsApp nas eleições: 53% dos entrevistados disseram receber notícias e conteúdos dos presidenciáveis no aplicativo. Além disso, 40% disseram ter recebido fake news nos últimos três meses.
Bolsonaro é, por pouco, o mais abordado nas mensagens de WhatsApp. Entre os participantes, 76% disseram ter recebido notícias sobre o presidente, seguido de perto por Lula, com 75%. Ciro Gomes, na sequência, foi mencionado por 43% dos participantes.
"A polarização Lula x Bolsonaro também está presente nas redes sociais. Os dois candidatos que lideram as intenções de voto também são mais abordados em conteúdos que circulam pelo WhatsApp", disse o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, Marcelo Tokarski.
Foram ouvidas 2 mil pessoas, por telefone, entre os dias 22 e 24 de abril, pelo instituto FSB. A margem de confiança da pesquisa é de 35%.
Fonte - Correio Braziliense
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