Nós somos Espírito, apenas estamos carne. Nossa essência, portanto, é imortal, porque Deus é Espírito, consoante revelou Jesus à mulher samaritana, no poço de Jacó: “Deus é Espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em Espírito e Verdade” (Evangelho, segundo João, 4:24).
Logo, fomos originalmente concebidos por Deus como Espíritos Eternos: “Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança” (Gênesis, 1:27).
Tratar dos assuntos da Alma é uma extraordinária provocação lançada às inteligências perquiridoras, pois abre novos horizontes ao entendimento do que é infinito. Ao se derribar a limitação imposta aos seres humanos — o túmulo —, descortina-se nas mentes a perspectiva de uma existência que é eterna; portanto, a exigir muita responsabilidade nos atos de todos diante da Justiça Divina e das futuras gerações que, pelas vidas sucessivas, herdarão o planeta. A visão de que somos imortais imprime coragem e inteligência ao cotidiano da criatura na superação dos obstáculos, das lutas encarniçadas que travamos neste mundo. Por isso, jamais se deve cogitar o suicídio, que acrescenta às dificuldades enfrentadas na carne severos desafios e sofrimento imensurável à Alma.
Aos que possuem a grande tarefa de levar a bandeira do Espírito às mentes, não basta ser intrépido. É preciso ser inteligente e estar sob a inspiração de Deus; ser estratégico, tático, na disseminação desse bendito ideal.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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