É assim há 40 anos. O sábado de Zé Pereira tem dono no Recife: o Galo da Madrugada. Este ano, o 41º desfile consolidou o reinado da maior agremiação do mundo segundo o Guiness Book. Cerca de duas milhões de pessoas, mais uma vez, lotaram ruas e pontes para acompanhar a festa.
Apesar da previsão meteorológica da Agência Pernambucana de Àguas e Clima (Apac) de tempo nublado, a chuva não apareceu durante o desfile. "Graças a Deus, São Pedro também veio trazer a sua força, o seu calor, sua alegria para que o folião brinque no Galo até os últimos raios do sol", festejou Rômulo Meneses. Muito pelo contrário, as ruas pegaram fogo e os foliões encararam o calor com muita disposição. Fantasiados, mostraram irreverência, crítica, bom humor, de crianças a idosos.
Pontualmente às 9h, o toque dos clarins e uma salva de fogos anunciaram o início do cortejo, que seguiu o trajeto tradicional de seis quilômetros, do Forte das Cinco Pontas até a Avenida Dantas Barreto, com a dispersão da multidão na Rua do Imperador.
Tradição, por sinal, foi a tônica do desfile. Seis alegorias fizeram alusão às principais manifestações culturais do estado, antigos carnavais e compositores com o tema “Galo: 40 anos promovendo o folclore e a cultura pernambucana”. Os carros Clarins e Trombetas (Anunciação); Abre-alas; Carnavais do passado; Pernambuco de todos os Carnavais; Grandes Compositores; e, por último, o Galo do Brasil e no Mundo foram idealizados pelo cenógrafo Ary Nóbrega.
Após os carros alegóricos com os clarins e trombetas, o abre-alas, estandarte e as bandeiras de Pernambuco e Galo da Madrugada, a ala dos bonecos gigantes fez homenagens ao fundador da agremiação Enáes Freire, ao Homem da Meia Noite e ao jornalista Francisco José. Outros bonecos também participaram do desfile, como os de Alceu Valença, Jota Michiles, Ariano Suassuna, Chico Science, Carlos Fernando e Luiz Gonzaga.
Fonte - Diário de Pernambuco
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