Os combustíveis lideraram em novembro o ranking de maiores impactos sobre a inflação do País, pelo segundo mês consecutivo, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta chegou a 4,16%, o equivalente a um impacto de 0,21 ponto porcentual no IPCA de 1,01% do mês.
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O litro da gasolina ficou 3,21% mais caro para o consumidor, com contribuição de 0,13 ponto porcentual para a inflação. Levando em conta outubro e novembro, a alta foi de 8,42% nas bombas, devido ao reajuste de 6% vigente nas refinarias desde 30 de setembro. No ano, a gasolina já aumentou 18,61%: de 10,40% em Campo Grande a 24,35% no Recife.
Já os preços do etanol subiram 9,31% no mês passado, uma contribuição de 0,08 ponto porcentual no IPCA do mês. No ano, a alta está em 26,10%, com a menor variação em Fortaleza (12,71%), e a maior, em Curitiba (33,14%).
Os preços do óleo diesel aumentaram 1,76% em novembro. Junto com a taxa de outubro, acumularam 5,08% de alta em dois meses, como reflexo também do reajuste (de 4%) nas refinarias em 30 de setembro. No ano, o diesel está 12,75% mais caro.
Os combustíveis têm um peso de 5,14% no cálculo do IPCA.
Como resultado, o grupo Transportes registrou variação de 1,08% em novembro, puxado também pelas tarifas dos ônibus urbanos, que subiram 1,11%. Os ônibus ficaram mais caros por conta dos aumentos nas regiões de Fortaleza, Belo Horizonte e Campo Grande.
Do Estadão Conteúdo
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