O programa do governo Dilma para construir, ampliar e recuperar rodovias e ferrovias no País recebeu elogios porque delega à iniciativa privada a tarefa de tocar os projetos. Para os pernambucanos, porém, o Programa de Investimentos em Logística do governo federal traz o gosto amargo da exclusão. Em termos rodoviários, Pernambuco ficou à margem e não foi contemplado.
Uma parte do setor produtivo do Estado lamenta, por exemplo, o fato da BR-232 ter ficado de fora do pacote. Principal eixo de interiorização de Pernambuco, a rodovia sofre com o mau estado de conservação em vários trechos e a possibilidade de torná-la uma concessão vem sendo discutida desde a década de 90. A chance mais clara de se concretizar esta iniciativa foi agora, no projeto de Dilma. Excluída do plano, a 232 seguirá sem nenhum pedágio, é verdade, mas continuará representando riscos e prejuízos para pessoas físicas e empresas que a utilizam.
“Para o Estado, é preocupante a BR-232 ter ficado fora. O Nordeste saiu prejudicado nesse programa. Foi uma decisão política que deu prioridade à área que dá mais retorno econômico, que são as estradas e ferrovias do Sudeste e Centro-Oeste”, explica o assessor técnico da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Nordeste (Fetracan), Jorge do Carmo.
Ele diz que para verificar se uma rodovia pode ser explorada via concessão é feito um cálculo que mede a relação custo/benefício de uma estrada, incluindo volume de tráfego e outras variáveis.
Viabilidade
Quando o resultado desse cálculo é superior a 1, a estrada é viável, pode ser explorada numa concessão, sistema no qual a iniciativa privada faz o investimento, manutenção e cobra um pedágio dos usuários. “Em Pernambuco, existem pelo menos três rodovias federais que, em alguns trechos, dão acima de 4: as BRs 232, 101 e 104”, afirma. Jorge do Carmo defende as concessões nas rodovias que apresentam viabilidade econômica. “Isso significa um investimento pela iniciativa privada, que é mais rápida e ágil.”
O programa federal prevê que sejam implantados 7,5 mil quilômetros de rodovias, somando um investimento de R$ 42 bilhões. Já nas ferrovias, serão empregados R$ 91 bilhões na implantação de 10 mil quilômetros de ferrovias, uma das quais ligando Recife a Salvador.
Com informações do Blog do Carlos Britto/Blog do Fredson Paiva
Uma parte do setor produtivo do Estado lamenta, por exemplo, o fato da BR-232 ter ficado de fora do pacote. Principal eixo de interiorização de Pernambuco, a rodovia sofre com o mau estado de conservação em vários trechos e a possibilidade de torná-la uma concessão vem sendo discutida desde a década de 90. A chance mais clara de se concretizar esta iniciativa foi agora, no projeto de Dilma. Excluída do plano, a 232 seguirá sem nenhum pedágio, é verdade, mas continuará representando riscos e prejuízos para pessoas físicas e empresas que a utilizam.
“Para o Estado, é preocupante a BR-232 ter ficado fora. O Nordeste saiu prejudicado nesse programa. Foi uma decisão política que deu prioridade à área que dá mais retorno econômico, que são as estradas e ferrovias do Sudeste e Centro-Oeste”, explica o assessor técnico da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Nordeste (Fetracan), Jorge do Carmo.
Ele diz que para verificar se uma rodovia pode ser explorada via concessão é feito um cálculo que mede a relação custo/benefício de uma estrada, incluindo volume de tráfego e outras variáveis.
Viabilidade
Quando o resultado desse cálculo é superior a 1, a estrada é viável, pode ser explorada numa concessão, sistema no qual a iniciativa privada faz o investimento, manutenção e cobra um pedágio dos usuários. “Em Pernambuco, existem pelo menos três rodovias federais que, em alguns trechos, dão acima de 4: as BRs 232, 101 e 104”, afirma. Jorge do Carmo defende as concessões nas rodovias que apresentam viabilidade econômica. “Isso significa um investimento pela iniciativa privada, que é mais rápida e ágil.”
O programa federal prevê que sejam implantados 7,5 mil quilômetros de rodovias, somando um investimento de R$ 42 bilhões. Já nas ferrovias, serão empregados R$ 91 bilhões na implantação de 10 mil quilômetros de ferrovias, uma das quais ligando Recife a Salvador.
Com informações do Blog do Carlos Britto/Blog do Fredson Paiva
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