ARARIPINA

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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

IF SERTÃO - CAMPUS OURICURI DIVUGA PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA ESTÁGIO REMUNERADO NÃO OBRIGATÓRIO COM VAGAS PARA ADMINISTRAÇÃO E PSICOLOGIA


O Campus Ouricuri do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) lançou o edital nº 15/2025, que abre um processo seletivo simplificado para estágio remunerado não obrigatório. No total, são ofertadas três vagas, sendo duas para estudantes de graduação e uma para pós-graduação. As vagas de graduação são para os cursos de Administração, Administração Pública ou Gestão Pública, enquanto a vaga de pós-graduação é para Psicologia.

As inscrições são gratuitas, já estão abertas e seguem até 12 de setembro de 2025. O formulário eletrônico para inscrição é a única forma de se candidatar (link do formulário: forms.gle/j93mV4e8FjEZ6dNF6). O processo seletivo consistirá na análise do histórico escolar e do currículo dos candidatos.

Os valores das bolsas variam de acordo com o nível de ensino e a carga horária. Para a graduação, a bolsa é de R$ 787,98 para 20 horas semanais ou R$ 1.125,69 para 30 horas semanais. Já para a pós-graduação, a remuneração é de R$ 1.165,65 para 20 horas semanais ou R$ 1.665,22 para 30 horas semanais. Além disso, todos os estagiários receberão um auxílio transporte de R$ 10,00 por dia de deslocamento efetivo ao campus.

Para outras informações, o edital está disponível no link: ifsertaope.edu.br/ouricuri/editais. Dúvidas podem ser enviadas diretamente para o e-mail: co.selecaoestagio@ifsertao-pe.edu.br.

POR HORA, 14 CRIANÇAS SÃO INTERNADAS POR ACIDENTE - SAIBA COMO EVITAR


Em 2024, 121.933 crianças e adolescentes até 14 anos foram internados no Brasil vítimas de acidentes. Em média, são 334 hospitalizações por dia, o que representa cerca de 14 internações por hora em razão desses episódios.

Os dados fazem parte de um levantamento da Aldeias Infantis SOS, organização que lidera um movimento global sobre cuidados de crianças, jovens e famílias. O estudo foi elaborado a partir de informações do DataSUS, do Ministério da Saúde.

Quedas lideram internações

As quedas são a principal causa de lesões não intencionais de crianças e adolescentes, respondendo por 44% dos casos ou 54.056 internações. Logo em seguida estão queimaduras (19% ou 23.412 casos) e acidentes de trânsito (10% ou 12.196 ocorrências). Outras causas de internação envolvem intoxicações (3%), afogamentos (0,21%), sufocamentos (0,48%) e incidentes com armas de fogo (0,07%).

Em relação a 2023, o total de internações de crianças e adolescentes cresceu 2,2%. A maior alta foi nos casos de afogamento, com elevação de 11,8%, seguido de sufocamento (+11,2%) e acidentes de trânsito (+7,8%).

Mortes

O mesmo estudo também analisa o número de crianças e jovens que morreram em decorrência de acidentes, a partir de dados de 2023. Ao todo, foram registradas 3.398 mortes por acidentes na faixa etária até 14 anos. Isso significa que, a cada dia, nove crianças perdem a vida em acidentes que poderiam ser evitadas em 90% dos casos, de acordo com a organização.

O número representa um aumento de 5% em relação a 2022. As principais causas foram sufocamento (30%), acidentes de trânsito (26%) e afogamento (26%). Foi registrado um crescimento de 20% das mortes por armas de fogo. Os óbitos causados por acidentes de trânsito aumentaram 8%, assim como relacionados a afogamentos. As mortes decorrentes de quedas cresceram 6%, e as provocadas por sufocamentos, 3%. No período, caíram apenas as mortes decorrentes de intoxicações (-3%) e queimaduras (-1%).

Acidentes por faixa etária

A pesquisa aponta que a faixa etária mais atingida por esses acidentes é entre 10 e 14 anos, com 36% das internações, seguida por crianças de 5 a 9 anos (35%) e de 1 a 4 anos (23%). Bebês com menos de 1 ano representam 5% dos registros.

De acordo com o estudo, a concentração de casos no intervalo de 5 a 14 anos, que totalizam 71% das internações, pode ser explicada pela maior autonomia de crianças e adolescentes nessa faixa etária. Como circulam mais livremente, também ficam mais expostos.

Prevenção

A Aldeias Infantis SOS e o Ministério da Saúde recomendam algumas medidas simples que podem evitar acidentes nesta faixa etária.

Confira:

Para evitar sufocamento, mantenha o lençol sempre ajustado ao colchão e fique atento para que o rosto do bebê não fique encoberto;

Evite o contato da criança com peças pequenas, como clipes, botões, moedas e anéis. Ofereça brinquedos grandes e adequados para a faixa etária;

Uma das principais causas de sufocamento é por alimentos. 

Evite oferecer a comida quando a criança estiver agitada, brincando ou dentro do carro em movimento;

Evite que a criança tenha contato com sacos plásticos, cordões e fios;

Não deixe a criança sozinha em cima de móveis e use barreiras, grades e redes de proteção em escadas e janelas;

Não deixe a criança sob os cuidados de outra criança;

Não deixe a criança sozinha na banheira e mantenha-a afastada de baldes, tanques, vasos, poços e piscinas. Mesmo um nível baixo de água pode causar afogamento;

Bebês devem ser transportados sempre no bebê conforto ou na cadeirinha. Após os 7 anos e meio, as crianças deixam de usar a cadeira de transporte infantil, mas devem continuar sentando no banco de trás do carro, presas por um cinto de segurança de três pontas;

Mantenha produtos de limpeza, medicamentos e produtos de higiene pessoal fora do alcance da criança, de preferências em armários altos e/ou trancados;

Limite o acesso da criança à cozinha;

Dê preferência por usar as bocas de trás do fogão e deixe os cabos das panelas virados para a parte central;

Fique atento ao forno ligado, ferro de passar roupas, chapinha de cabelos, aquecedor e outros equipamentos quentes;

Coloque protetores nas tomadas.

Fonte - Agência Brasil

ARARIPINA - PREFEITO EVILÁSIO MATEUS ANUNCIA R$ 3 MILHÕES PARA A SAÚDE ATRAVÉS DE EMENDA DO DEPUTADO FERNANDO FILHO


A saúde de Araripina vai ganhar um novo reforço. O prefeito Evilásio Mateus anunciou nesta semana a conquista de R$ 3 milhões em recursos, fruto de uma emenda parlamentar do deputado federal Fernando Filho, parceiro da gestão municipal. O investimento será aplicado diretamente na saúde do municipio, garantindo mais estrutura, qualidade no atendimento e melhores condições de trabalho para os profissionais.

“Conquistamos mais R$ 3 milhões em recursos para a saúde da nossa cidade, através da parceria com o deputado federal Fernando Filho. Esse investimento vai nos ajudar a ampliar e melhorar ainda mais os serviços, garantindo que nossa população tenha uma saúde mais estruturada e de qualidade. Quero agradecer ao deputado por toda essa dedicação com Araripina. Ele tem sido um grande parceiro e agente de transformação. ”, destacou o prefeito Evilásio Mateus.

O deputado Fernando Filho reforçou seu compromisso em seguir contribuindo com o desenvolvimento de Araripina. “A saúde é uma das prioridades da gestão do prefeito Evilásio e também do nosso mandato. Por isso, estamos destinando essa nova emenda de R$ 3 milhões, que vai fortalecer ainda mais os serviços de saúde do município. Continuaremos trabalhando juntos para trazer mais conquistas e benefícios para o povo de Araripina”, afirmou.

Com a chegada desse novo recurso, a Prefeitura de Araripina segue ampliando os investimentos no setor, mostrando o compromisso da gestão em melhorar a qualidade de vida da população e consolidando parcerias que resultam em avanços reais para o município.

PRISÃO, INELEGIBILIDADE OU ABSOLVIÇÃO - QUAIS OS DESFECHOS DO JULGAMENTO DE BOLSONARO E DEMAIS RÉUS?


O julgamento da trama golpista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que começa nesta terça-feira, deverá ser tomado por debates que vão além de declarar se o ex-presidente Jair Bolsonaro e os outros sete réus são culpados ou inocentes.

Algumas das definições poderão alterar de forma relevante os desfechos para cada um dos envolvidos, como o regime de cumprimento de pena, se a sentença for desfavorável aos réus; a perda de direitos políticos; e o tamanho da eventual condenação.

Bolsonaro é acusado de "liderar" uma organização criminosa que se baseava em um "projeto autoritário de poder" e visava dar um golpe de Estado. Ele foi denunciado por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.

Os advogados afirmam que o ex-presidente é inocente e não compactuou com qualquer tentativa de ruptura democrática. Durante seu interrogatório no STF, em junho, Bolsonaro admitiu que discutiu "alternativas" para a derrota eleitoral de 2022, mas negou a investida golpista. Segundo afirmou na ocasião, o plano não foi adiante e as propostas foram descartadas, pois não havia "clima", "oportunidade" e "base minimamente sólida para qualquer coisa".

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Absolvição ou condenação?

Na ação, Bolsonaro é acusado de cinco crimes: liderar organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Para cada um deles, haverá uma avaliação específica.

— Embora seja um único processo, cada crime é julgado de forma independente. Ou seja, os ministros podem condenar por alguns crimes e absolver por outros. E isso é feito de forma separada para cada acusado. Uma das teses da defesa é que haja essa “absorção” de um crime pelo outro — afirma Thiago Bottino, professor de Direito Processual Penal na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Essa discussão prévia sobre a absolvição ou condenação por cada um dos crimes, bem como pela possível junção de duas ou mais acusações em uma mesma conduta, será um dos pontos centrais do julgamento. Isso porque afetará diretamente no tamanho da pena.

Uma das alegações feitas pelas defesas gira em torno de dois dos crimes, o de tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito e o de golpe de estado. No Código Penal, eles são tratados como crimes distintos. Contudo, ministros do Supremo, incluindo Luiz Fux, que participará do julgamento, vem defendendo que eles sejam tratados como um só.

No linguajar jurídico, isso será tratado como “absorção” dos crimes, ou seja, como se um crime englobasse o outro. A defesa defende que, com isso, o crime com menor pena máxima entre os dois seja o escolhido — no caso, o de abolição do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. As defesas alegam que as duas tipificações criminais são semelhantes e que a condenação por ambas poderia configurar uma dupla punição pelo mesmo fato: em outras palavras, seria impossível abolir violentamente o Estado Democrático de Direito sem também praticar o crime de golpe de Estado.

— O precedente que há é o do julgamento dos manifestantes do 8 de janeiro e o posicionamento majoritário do tribunal é de cumulação das penas. O que ocorre em todos esses casos de manifestantes, quando falam que a pena é muito alta, isso ocorre porque os crimes foram somados. Ao juntar a pena média de cada um deles, eles acabam ficando altos — explica o professor de Direito da FGV, Rubens Glezer.

De acordo com Glezer, outro ponto que deverá fazer parte da definição sobre a condenação ou absolvição nesse caso é a definição do que constitui a “tentativa” de abolir o Estado Democrático de Direito. A acusação precisará provar que os atos praticados por Bolsonaro e outros réus consistem de fato em tentativa e não em mera cogitação.

Dosimetria

Outro ponto que vai impactar no desfecho do julgalmento é a dosimetria da pena, em caso de condenação. De acordo com a legislação penal, o regime de cumprimento da detenção depende necessariamente do tamanho da pena. A soma das penas máximas de todos os crimes a que o ex-presidente responde é de 43 anos de prisão.

Entretanto, o cálculo não é tão simples. O cálculo da pena, também chamado de “dosimetria” é feito em três fases. Em primeiro lugar, os ministros calculam qual a pena-base, que levará em conta questões como a existência ou não de antecedentes, a culpabilidade dos réus e o motivo do crime. Na segunda fase, a Primeira Turma analisará possíveis agravantes ou atenuantes da conduta de cada um dos réus. Por fim, na terceira fase, são analisadas outras causas especiais que possam justificar aumento ou diminuição da pena.

O regime de cumprimento inicial depende da soma das penas: se a condenação for até quatro anos, o regime é aberto. De quatro a oito, o regime é semiaberto. E para penas maiores de oito anos, o regime é fechado.

Prisão ou não?
Uma eventual condenação por mais oito anos — ou seja, regime fechado — de Bolsonaro deve abrir uma nova discussão na Corte: onde o ex-presidente ficará preso.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o início do mês, e a defesa pode requerer que ele continue nesta condição tendo em vista a idade (70 anos) do ex-mandatário e seus problemas de saúde. Desde que foi vítima de uma facada, em 2018, Bolsonaro já se submeteu a sete intervenções cirúrgicas no abdômen. Nas últimas semanas, ele ainda tem enfrentado crises de soluço. Em julho, declarou que "vomitava dez vezes por dia".

Inelegibilidade

Além da prisão, outra consequência de uma eventual condenação será a inelegibilidade. Desde junho de 2023, Bolsonaro está impedido de disputar eleições em razão de sua condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral por crimes cometidos na disputa presidencial de 2022. Entretanto, de acordo com juristas, uma nova pena agravaria essa condição.

A Lei da Ficha Limpa prevê que um político condenado por órgão colegiado — como é o caso da Primeira Turma do STF — fique inelegível inelegível por oito anos, que passam a ser contados após o término do cumprimento da pena.

Além disso, ele perderia outros direitos políticos: pela legislação brasileira, apenas presos provisórios podem votar — o mesmo ocorreu com o presidente Lula em 2018 que, preso em Curitiba, além de ter sua candidatura indeferida, também não pôde votar na eleição em que Bolsonaro foi vitorioso.

Fonte - Agência O Globo