O dispositivo intrauterino, conhecido popularmente como DIU, é considerado um dos métodos contraceptivos mais seguros atualmente, segundo os especialistas. No entanto, a escolha por usar ou não o DIU varia conforme as necessidades de cada mulher. Para que as pessoas possam escolher o melhor método contraceptivo é importante estarem bem-informadas.
A ginecologista Dra. Alyk Vargas Alcobia, membro da Doctoralia, consolidou uma lista de mitos e verdades para orientar as mulheres sobre o dispositivo intrauterino:
É impossível engravidar com o DIU
MITO. Apesar da taxa altíssima de eficácia, variando entre 99,5% para os de cobre e 99,8% para os hormonais, é preciso estar consciente de que não é impossível engravidar usando o dispositivo intrauterino. O índice de falha do dispositivo varia de 0,2 a 0,8%, e pode, portanto, ser difícil, mas a chance nunca é nula. O único método 100% eficaz contra gravidez é a abstinência.
A fertilidade pode ser prejudicada pelo uso do DIU
MITO. Desde que a paciente mantenha o acompanhamento ginecológico regular e adequado, a gravidez planejada pode ocorrer normalmente. O dispositivo só impede a gravidez enquanto está sendo utilizado e, ao retirá-lo, a paciente poderá engravidar normalmente já no próximo ciclo menstrual.
O DIU pode alterar o fluxo menstrual
VERDADE. Assim como qualquer método contraceptivo hormonal, isto é, a prevenção da gravidez por meio da manipulação dos hormônios femininos - o estrogênio e a progesterona -, o DIU irá alterar o ciclo menstrual. Há algumas diferenciações de acordo com o tipo de dispositivo escolhido. O DIU de cobre, por exemplo, pode tornar o fluxo menstrual mais intenso e aumentar as cólicas. Já o DIU de liberação hormonal, como o Mirena, pode tornar o fluxo mais leve por ter a chance de suprimir a ovulação.
A implantação do DIU é bastante dolorosa
DEPENDE. A experiência acaba variando entre as pacientes. Geralmente, a implantação do dispositivo é individualizada de acordo com cada paciente e sua indicação. No entanto, na maioria das vezes a inserção pode ser dolorosa sim, mas isso não é uma regra. As cólicas no momento da implantação e um pouco tempo depois são consideradas normais, já que, ao identificar um objeto estranho, o corpo tenta expulsá-lo.
O DIU é um método muito caro
MITO. Hoje em dia a rede pública oferece o dispositivo de forma gratuita e os convênios cobrem a inserção do dispositivo. Mas há variações de custo no âmbito dos consultórios particulares. O valor varia, principalmente, devido ao material e modelo escolhidos.
É necessário associar outro método contraceptivo com o DIU
MITO. Não há necessidade de associar o DIU a outro método anticoncepcional para aumentar sua eficácia, desde que esteja no local adequado e a paciente siga as orientações do médico. Porém, para evitar DSTs e infecções sexualmente transmissíveis, o dispositivo intrauterino deve ser associado ao uso correto do preservativo. Vale reforçar que, com exceção do preservativo e da abstinência, nenhum outro método contraceptivo previne contra os vírus.
Sobre a Doctoralia
A Doctoralia é uma empresa do Grupo Docplanner, maior plataforma de saúde do mundo. Presente em 13 países, o grupo é responsável por atender 45 milhões de pacientes e processar mais de 7 milhões de agendamentos de consultas por mês, atualmente, possui mais de 2 milhões de profissionais de saúde em sua base, com um total de 7 milhões de avaliações de pacientes. A companhia foi fundada em 2012, na Polônia, e possui uma equipe de 1.800 funcionários nos escritórios de Varsóvia, Barcelona, Istambul, Roma, Bolonha, Cidade do México e Curitiba. Com a missão global de tornar a experiência em saúde mais humana, a Doctoralia atende a diferentes públicos ao oferecer uma gama diversificada de serviços: marketplace que permite agendamento e avaliação de consultas, softwares médicos para consultas virtuais, sistema SaaS (Software as a Service) voltado para otimização da gestão e do fluxo de pacientes e TuoTempo, um sistema de relacionamento com o paciente, ou CRM (Customer Relationship Management), que promove elevada experiência oferecida por instituições de saúde, como hospitais e redes de clínicas.
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