O forte temporal que caiu na tarde de terça-feira (15) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, deixou ao menos 104 mortos, segundo o último balanço, anunciado pelo governador Cláudio Castro, no final da noite de quarta-feira (16).
Desse total de vítimas fatais, ao menos oito são crianças. Pelo menos 24 pessoas foram resgatadas com vida e a contagem parcial indica 372 desabrigados ou desalojados, mais de 89 áreas da cidade atingidas, 26 deslizamentos e 180 moradores de áreas de risco acolhidos em escolas.
"Foi a pior chuva desde 1932. Realmente, foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", disse o governador, ao citar que o temporal uniu uma "tragédia histórica" e "um déficit que realmente existe".
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Uma das áreas mais atingidas foi o bairro do Alto da Serra, onde fica o Morro da Oficina. A barreira que deslizou na encosta atingiu ao menos 80 casas.
As autoridades ainda não conseguem precisar um número oficial de desaparecidos, mas o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estima que ao menos 35 pessoas são procuradas.
Estado de calamidade pública foi decretado pela prefeitura e o total de mortes pode subir, uma vez que há pessoas soterradas em diversas parte de Petrópolis.
Na sexta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro deve fazer um sobrevoo na região, segundo o senador Flavio Bolsonaro. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, também deve ir à cidade no dia.
Fonte - Portal Folha de Pernambuco
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