De 1º de agosto de 2015 até 7 de maio deste ano, foram notificados 1.930 casos de microcefalia em Pernambuco. Desse total, 813 registros (42%) atenderam aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a malformação congênita. Ao todo, 351 foram confirmados como microcefalia e 997 foram descartados. Em relação à semana anterior, quando 653 casos ainda não tinham diagnóstico fechado, outros 582 casos continuam em investigação. Os novo boletim foi divulgado na tarde desta terça-feira (10) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
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Ainda dentro do período de notificações, 29 casos de bebês natimortos e 26 que vieram a óbito logo após o nascimento. A SES ressalta que nenhum desses casos teve microcefalia como causa básica da morte.
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 07 de maio de 2016, foram notificados 4.148 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 25 possuem detecção de microcefalia intra útero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 153 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 87 casos deram negativos e 3 inconclusivos, totalizando 243 testes realizados.
Do NE10/CasaSaudável
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