A empresa Extra Molda, responsável pela fabricação do gesso que serviu para camuflar 530 quilos de cocaína apreendidos no Porto de Suape no sábado passado (8), realizou, num intervalo de um ano, três exportações do material para a Nigéria, na África. A quantidade do produto exportado foi exatamente a mesma: 3,5 mil sacos de 40 quilos cada.
A Polícia Federal investiga se, nas exportações anteriores, o entorpecente também estava misturado à carga. No entanto, a hipótese mais provável é que as três operações tenham sido realizadas para que os criminosos testassem a rota, ajustassem possíveis problemas de logística e passassem a ideia de que a empresa era sólida e mantinha atividades regulares. Nessas primeiras ações, os contêineres eram carregados com o gesso na própria fábrica, no município de Trindade, no Sertão de Pernambuco. De lá, os depósitos de metal eram deslocados por meio de caminhões para o Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife.
Dessa vez, o gesso foi transportado até Suape e, só lá, os contêineres foram abastecidos. O carregamento foi realizado num galpão da Transportadora Transpaz, onde a carga de gesso e cocaína permaneceu cinco dias antes de ser encaminhada ao Porto de Suape. A Polícia Federal já solicitou as imagens das câmeras de segurança da empresa. Os investigadores querem identificar todas as pessoas que manusearam os sacos de gesso e fizeram o transbordo dos caminhões, que vieram de Trindade, para os contêineres.
Todo o processo de carregamento dos contêineres teria sido realizado por profissionais da Brasilcom, empresa que comprou o gesso da Extra Molda e iria enviar o material para a Nigéria. A Polícia Federal ainda investiga a rota da droga apreendida. Os 34 sacos de gesso que continham cocaína tinham características diferentes dos demais. Quando o cão farejador identificou a droga num dos sacos, os agentes abriram todos os outros que apresentavam a mesma marca e encontraram a droga.
A empresa Extra Molda tem um sócio nigeriano que está desaparecido desde o último fim de semana. O nome do empresário não foi divulgado, mas ele é natural do país para onde a carga seria enviada. O proprietário da exportadora Brasilcom, sediada em Santa Catarina, e responsável pela inter-mediação da venda do gesso para uma construtora da Nigéria, também está sumido.
O esquema que iria alimentar o tráfico internacional de cocaína foi desarticulado porque o grupo de inteligência da Receita Federal de Suape percebeu que o perfil da empresa exportadora não batia com a quantidade de carga a ser despachada. Os auditores desconfiaram da transação e acionaram a Polícia Federal. Os contêineres foram abertos e o cão farejador localizou 530 quilos de cocaína.
Fonte - JC Online
A Polícia Federal investiga se, nas exportações anteriores, o entorpecente também estava misturado à carga. No entanto, a hipótese mais provável é que as três operações tenham sido realizadas para que os criminosos testassem a rota, ajustassem possíveis problemas de logística e passassem a ideia de que a empresa era sólida e mantinha atividades regulares. Nessas primeiras ações, os contêineres eram carregados com o gesso na própria fábrica, no município de Trindade, no Sertão de Pernambuco. De lá, os depósitos de metal eram deslocados por meio de caminhões para o Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife.
Dessa vez, o gesso foi transportado até Suape e, só lá, os contêineres foram abastecidos. O carregamento foi realizado num galpão da Transportadora Transpaz, onde a carga de gesso e cocaína permaneceu cinco dias antes de ser encaminhada ao Porto de Suape. A Polícia Federal já solicitou as imagens das câmeras de segurança da empresa. Os investigadores querem identificar todas as pessoas que manusearam os sacos de gesso e fizeram o transbordo dos caminhões, que vieram de Trindade, para os contêineres.
Todo o processo de carregamento dos contêineres teria sido realizado por profissionais da Brasilcom, empresa que comprou o gesso da Extra Molda e iria enviar o material para a Nigéria. A Polícia Federal ainda investiga a rota da droga apreendida. Os 34 sacos de gesso que continham cocaína tinham características diferentes dos demais. Quando o cão farejador identificou a droga num dos sacos, os agentes abriram todos os outros que apresentavam a mesma marca e encontraram a droga.
A empresa Extra Molda tem um sócio nigeriano que está desaparecido desde o último fim de semana. O nome do empresário não foi divulgado, mas ele é natural do país para onde a carga seria enviada. O proprietário da exportadora Brasilcom, sediada em Santa Catarina, e responsável pela inter-mediação da venda do gesso para uma construtora da Nigéria, também está sumido.
O esquema que iria alimentar o tráfico internacional de cocaína foi desarticulado porque o grupo de inteligência da Receita Federal de Suape percebeu que o perfil da empresa exportadora não batia com a quantidade de carga a ser despachada. Os auditores desconfiaram da transação e acionaram a Polícia Federal. Os contêineres foram abertos e o cão farejador localizou 530 quilos de cocaína.
Fonte - JC Online
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