“Um projeto como esse é fundamental para fomentar a literatura nacional. É um incentivo a autores e autoras de qualquer lugar e um caminho para evidenciar a importância da leitura, ainda mais em tempos desafiadores de estímulo, hábito e acesso a livros”, avalia Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac em Pernambuco. Foi do estado, inclusive, que já surgiram vencedores nacionais, como Mário Rodrigues, de Garanhuns, com "Receita para se fazer um monstro", e Diogo Monteiro, do Recife, com "O que a casa criou".
Os trabalhos inscritos são analisados por comissões julgadoras de diferentes regiões do país, compostas por renomados escritores, jornalistas e críticos literários. O processo de avaliação tem como base o anonimato tanto dos autores quanto do júri, garantindo a lisura do projeto e a liberdade de análise das comissões julgadoras, que fazem a seleção pelo mérito literário, com soberania sobre a decisão final.
O resultado, que este ano também contemplará os finalistas, será divulgado em agosto e os vencedores vão ser apresentados ao público em uma cerimônia com noite de autógrafos no fim do ano. Após a publicação, os livros serão distribuídos na rede de bibliotecas e escolas do Sesc, em todas as regiões do país. Os escritores participarão, ainda, de bate-papos e mesas redondas em eventos culturais promovidos pelo Sesc ao longo de 2026.
A Premiação - criado em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura já recebeu cerca de 22 mil originais e revelou ao mercado editorial 40 novos autores. Em 2024, os vencedores foram Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), com o romance “Bololô: gaiola vazia”; Patrícia Lima (SP), com a coletânea de contos “A glória dos corpos menores”; e Antonio Veloso Maia (RJ), com o livro de poesias “Contra a parede”.
Da Dupla Comunicação para o Blog do Fredson
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