VALORIZAÇÃO DOS COSTUMES - OPINIÃO DO INTERNAUTA J. MORAES

GENTE A MINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO É DE DIVULGAR O QUANTO É IMPORTANTE VALORIZARMOS BONS COSTUMES COMO ZELAR PELA PALAVRA, SER FIEL AOS PRINCIPIOS DE HONESTIDADE E ÉTICA, RESOLVI EXPOR ESTES MEUS SENTIMENTOS PARA CONSCIENTIZAÇAO DO NOSSO POVO. ..................... RESPONDENDO AO AMIGO INTERNAUTA DE NOSSO MUNICIPIO .............................

Caro Amigo, entendemos a vossa preocupação inflamada bem como a gritante necessidade não só do povo sertanejo, mas do alarmante desamparo de todos nós brasileiros nos inúmeros segmentos da sociedade, sejam eles nos feridos direitos constitucionais, sejam eles nas aplicações de sanções às regras no jogo do convívio e da liberdade (Leia-se libertinagem) que se é cedida a autores que impões-nos determinadas práticas.

Defendermos “bons costumes” recaímos no limbo da relatividade, porque certamente, o leque será abrangente e fatalmente segregante. Prudente, seria ater-nos a soluções, idéias, respostas que se transformam em ações concretas, com pontualidade, diante determinados problemas que abatem o nosso conceito de vivência comum. Ao trânsito desorganizado, imprudente e irresponsável de nosso município que vira-volta ceifa vidas de jovens, no abuso de som em veículos automotivos, exemplos estes, que já estão previstos em normas regulamentadoras, mas, levianamente são ignoradas e para nós virou uma lamentável rotina.

O menos importante é quem assumiu as rédeas do poder se a bandeira Lilás, se Marrom ou Preto, não deixaremos de ser filhos desta cidade por isso, felizes ou não, estas são as ferramentas que teremos para trabalhar a terra, semeando a história que não espera, e sertanejo de identidade, não se curva diante a imposição teimosa da dificuldade. Poderíamos falar aqui horas, dias, meses ou anos sobre ética e ainda assim, não passaríamos de teorias sem que estas efetivamente surtisse efeitos no nosso dia-a-dia.

Igualmente a honestidade, porque esta não faz parte do princípio particular de valores adquiridos na genética, mas da consciência, no entendimento do indivíduo que o erro lhe será imposto uma dura penalidade, uma sanção não só social como uma resposta enérgica do nosso poder Judiciário/Administrativo. Doutra forma caro amigo, qual seria a vantagem ou desvantagem de ser ou não ser honesto? Nesse sentido, honestidade não é uma qualidade do individuo, é dever do cidadão para viver em sociedade, cabendo ao Estado o policiamento e a punição dos efeitos devastadores de quem patrocina ou colabora para o desvio da ordem.

Entretanto, à liberdade de expressão é um direito pleno, mas sem muito efeito para transformações sociais, visto que o âmago da questão não esta no necessário e inevitável conhecimento dos fatos, mas na prática, nas ações, na irrestrita aplicabilidade das Leis e na imparcialidade de quem elas foi confiada competência de salvaguardá-las e fielmente aplicá-las.

Então Caro amigo, o seu, o meu sentimento de revolta, de indignação, de impotência, perdurará por muitos anos, pois, só com ações de cunho transformadores de base educacional, em Instituições como Escolas, em Universidades, em associações organizadas de bairros, nos termos mais literais possíveis de conhecimento e exercício de cidadania, poderemos para os anos vindouros sentir alguma mudança, na observância e na cobrança do nossos tácitos direitos nas câmeras,nas esferas municipais e Estaduais de quem “dizem” nos representar.

Por natureza somos sedentos, órfãos do respeito e da intransponibilidade da Lei aguardando adoção do adormecido Estado, doutra forma, assistiremos estas trocas de cartas como num baralho, mas todos integrantes do mesmo jogo.

Internauta J. Moraes