Os salários do mês de dezembro — que começam a entrar na conta dos trabalhadores no começo do ano virão com um pequeno aumento, resultado da correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda, que entra em vigor no dia 1º. Com a mudança, quem ganha até R$1.637,11 fica livre do desconto na fonte, contra R$ 1.566,61 do limite de isenção da tabela atual. E para todas as outras faixas de renda, a mordida do Leão também diminui.
"Não chega a ser uma redução tributária, mas uma correção para anular os efeitos da inflação. Sem isso, o imposto acabaria aumentando. A inflação brasileira está na casa dos 5%, o IGP-M fechou em 5,1%, então esses 4,5% previstos na lei foram uma estimativa, um número razoável para ficar próximo e anular os efeitos da inflação", diz Wellinton Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.
Simulações feitas pela Confirp mostram que um assalariado do setor privado, com renda bruta de R$ 5 mil e sem filhos, terá um IR retido de R$ 461,54 , uma queda de R$ 34,53 ou 6,96% sobre os R$ 496,07 descontados hoje. Já no caso de um empregado com salário bruto de R$ 9 mil e dois filhos, o IR retido passa de R$ 1552,17 para R$ 1516,29, redução de 2,35%.
"A correção de 4,5% vale para as faixas da tabela e o desconto com dependentes. Já a queda do IR efetivamente retido varia de acordo com a situação de cada pessoa. Quanto maior o salário, menor o percentual de redução", diz o tributarista.
Além dos descontos com dependentes que são abatidos da base de cálculo do imposto, há ainda a contribuição para a previdência,também abatida do salário antes da aplicação da tabela do IR.
Para os trabalhadores do setor privado, que contribuem para o INSS, o teto máximo de contribuição sobre os salários de dezembro — pagos em janeiro — está em R$ 406,09. Mas a partir do próximo mês, este valor deve subir, seguindo o reajuste do salário mínimo que entram em vigor em janeiro. O novo teto de contribuição do INSS ainda será divulgado pelo Ministério da Previdência durante o mês de janeiro.
Da Agência O Globo
"Não chega a ser uma redução tributária, mas uma correção para anular os efeitos da inflação. Sem isso, o imposto acabaria aumentando. A inflação brasileira está na casa dos 5%, o IGP-M fechou em 5,1%, então esses 4,5% previstos na lei foram uma estimativa, um número razoável para ficar próximo e anular os efeitos da inflação", diz Wellinton Mota, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.
Simulações feitas pela Confirp mostram que um assalariado do setor privado, com renda bruta de R$ 5 mil e sem filhos, terá um IR retido de R$ 461,54 , uma queda de R$ 34,53 ou 6,96% sobre os R$ 496,07 descontados hoje. Já no caso de um empregado com salário bruto de R$ 9 mil e dois filhos, o IR retido passa de R$ 1552,17 para R$ 1516,29, redução de 2,35%.
"A correção de 4,5% vale para as faixas da tabela e o desconto com dependentes. Já a queda do IR efetivamente retido varia de acordo com a situação de cada pessoa. Quanto maior o salário, menor o percentual de redução", diz o tributarista.
Além dos descontos com dependentes que são abatidos da base de cálculo do imposto, há ainda a contribuição para a previdência,também abatida do salário antes da aplicação da tabela do IR.
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