Os sete anos compreendidos entre 1817 e 1824 foram alguns dos mais intensos, turbulentos e sangrentos da nossa história. Foi uma época na qual se destacaram várias pessoas na luta pela liberdade. Por exemplo, José de Barros Lima, mais conhecido como Leão Coroado, que foi um dos mais ferrenhos revolucionários de 1817. Ele foi enforcado e teve a cabeça e as mãos cortadas e expostas pelo Recife, para servir de exemplo a quem pudesse pensar em se rebelar novamente contra a coroa portuguesa. “Os brasileiros, principalmente, os jovens devem conhecer os pernambucanos que participaram do processo que levou à independência do Brasil e que não são conhecidos pela maioria de nós”, comenta a jornalista Carol Bradley, responsável pelos textos da publicação.
O projeto do impresso teve a consultoria do professor George Cabral, do Departamento de História da UFPE, e foi desenvolvido por uma equipe de especialistas em história, redação, ilustração e design gráfico, que produziu um documento aprofundado sobre Pernambuco como uma das principais províncias da época, quando se destacou pelo seu protagonismo antilusitano. Olinda, Recife e Goiana, redutos das decisões políticas, testemunharam movimentos intensos e desafiadores das ordens vindas do poder central em busca da autonomia política e econômica do Estado.
Através da publicação, o leitor, viajará por esse período histórico, além de entender como o espírito revolucionário de Pernambuco influenciou na Independência do Brasil. Para tanto, é preciso entender as influências externas como o Iluminismo, que passou a disseminar os ideais de liberdade e fraternidade, entre outros. Esses ideais contribuíram para a eclosão de movimentos que mudaram a ordem política vigente, como a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos. A maçonaria foi um canal de difusão dessas ideias.
“Vamos conhecer um pouco mais sobre os principais personagens históricos da época e esclarecer como estava o ambiente no Brasil e em Portugal, contexto no qual dom Pedro se rebelou contra seus próprios conterrâneos e tirou do domínio português sua colônia mais próspera”, destaca o jornalista José Neves Cabral, que participou da produção dos textos para a publicação.
Foram impressos cinco mil exemplares da publicação histórica, com circulação a partir de setembro de 2022, mês em que se comemora a independência do Brasil. A obra é composta por capa dura em cores e 96 páginas, também em cores, em papel couché fosco de alta qualidade. Será um conteúdo enriquecido por ilustrações, fotos e artigos assinados por personalidades pernambucanas, como os historiadores Leonardo Dantas e David Borges e o escritor Luiz Otávio Cavalcanti.
Da Combongó Comunicação & Estratégia para o Blog do Fredson
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