Uma comitiva formada por profissionais do SENAI Pernambuco embarca, nesta sexta-feira (08), para São Tomé e Príncipe, na África, com o objetivo de implantar o ensino de cursos técnicos no país. A viagem marca o início da segunda fase da parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação e o governo local, firmada por meio do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD), sendo o SENAI Pernambuco a instituição selecionada para executá-la. Neste momento, será realizado o monitoramento do projeto e construído o planejamento estratégico para a oferta dos cursos de Eletrotécnica, Redes de Computadores e Administração à população local. A ideia é que as aulas sejam ministradas no Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe, inaugurado em 2014, também resultado dessa parceria.
A República Democrática de São Tomé e Príncipe é um país insular, situado a cerca de 350 km da costa ocidental da África. Com uma população de cerca de 200 mil habitantes, esse país conta com uma economia marcada pela agricultura, pela pesca e pelo turismo. Nesse contexto, a parceria firmada entre o SENAI Nacional, o SENAI Pernambuco e o Governo de São Tomé e Príncipe nasceu em 2010, com a proposta de construção do Centro de Formação Profissional Brasil – São Tomé e Príncipe, como forma de estimular o desenvolvimento econômico e industrial no país.
“Nós vamos exportar todo o modelo da educação profissional do SENAI, tanto no que diz respeito à organização de uma escola técnica quanto no que se refere ao nosso modelo de educação, voltado para a construção de competências profissionais, que é uma marca forte que o SENAI tem no Brasil”, explica a diretora de Educação do SENAI Pernambuco, Carla Abigail, uma das integrantes da comitiva pernambucana. Além dela, seguem também para o país africano o gerente de Educação, Júlio Lopes, e o analista de Educação Profissional Danilo Soares, ambos do SENAI Pernambuco.
Além do planejamento estratégico, os especialistas do SENAI Pernambuco também realizarão, em uma etapa futura, a capacitação dos docentes que serão responsáveis por ministrar os cursos escolhidos e de toda a equipe de gestão da escola. “Serão ministrados cursos nas áreas de Administração, Redes de Computadores e Eletrotécnica, que foram sinalizados pelo próprio Governo como importantes para incentivar o desenvolvimento das áreas de gestão, inovação tecnológica e energia elétrica. Com isso, será possível estimular a mão de obra para atrair empresas e, consequentemente, promover o desenvolvimento local”, explica Danilo Soares.
Em 2014, quando foi inaugurada, a escola ofereceu cursos de curta duração em áreas como Construção Civil, Eletricidade, Mecânica de Automóveis e Motocicletas e Processamento de Alimentos. “Naquele ano, repassamos a infraestrutura da unidade para que o governo de São Tomé e Príncipe pudesse fazer a gestão dessa escola. Agora, vamos voltar e iniciar essa segunda etapa”, explica Júlio Lopes, que também é coordenador do projeto no SENAI Pernambuco.
Sistema FIEPE - Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SENAI – que atua na formação profissional e oferece serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação – conta ainda com a FIEPE, o SESI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. Já o IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.
Da Vera Cruz Comunicação para o Blog do Fredson
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