A Leucemia é um tipo de câncer que tem origem na medula óssea e afeta a produção das células do sangue. A doença que ataca todo o organismo, na maioria das vezes, de forma silenciosa acomete desde crianças até idosos. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima que são esperados 5.920 casos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres no Brasil, em 2022. Para chamar atenção da sociedade para o diagnóstico precoce, neste mês é lançado o Fevereiro Laranja, campanha dedicada à conscientização ao combate da doença.
Elizabeth Vilar, médica hematologista do Cerpe, medicina diagnóstica da Dasa, explica que a leucemia pode não ser clara em seus estágios iniciais, mas conforme o avanço da doença leva a sinais e sintomas diversos, como febre, sangramentos, manchas roxas pelo corpo, palidez, fadiga, cefaléia, sudorese, infecções de repetição, entre outros.
“As leucemias podem ser agrupadas com base na velocidade em que a doença evolui e torna-se grave. Sob esse aspecto, a doença pode ser do tipo crônica, que geralmente agrava-se lentamente, ou aguda, que costuma piorar de maneira rápida”, conta.
De acordo com Elizabeth Vilar, as leucemias de uma maneira geral são doenças que na sua forma aguda pode atingir vários sistemas ao mesmo tempo, os quais também podem ser confundidos com várias outras patologias. “É importante que o paciente ao apresentar sintomas procure pela avaliação médica para melhor esclarecimento e a confirmação diagnóstica deverá ser feita por um hematologista. Então, o paciente deverá ser encaminhado para um centro de tratamento especializado no atendimento de pacientes com leucemias agudas”, aconselha a médica.
Ela destaca que muitos estudos examinaram o papel dos fatores de risco em leucemia mieloide aguda e Leucemia linfocítica aguda. A radiação ionizante e o benzeno são os fatores ambientais que até agora foram comprovadamente associados à leucemia aguda.
“As causas da leucemia ainda não estão definidas, mas, suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos da doença, sendo alguns deles o tabagismo, exposição a agrotóxicos, produção de borracha e a exposição ocupacional em indústrias”, aponta.
“O tabagismo se correlaciona com aumento do risco de Leucemia Mieloide Aguda. Esse é um fator de risco modificável, relacionado a diversos outros tipos de câncer (pulmão, boca, bexiga) e outras doenças graves também, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral”, acrescenta a médica.
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