Mais de 210 mil pessoas morrem por ano em decorrência de um mal súbito no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor). O mal súbito não é considerado uma doença, mas apresenta sintomas que podem estar relacionado à diversas causas, como desidratação até problemas cardiológicos graves, como arritmias cardíacas e infarto, e neurológicos, como aneurisma e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, o recomendado para pacientes com pré-disposição a problemas cardiológicos e neurológicos é a manutenção da saúde com o acompanhamento médico especializado. A falta da prática de exercícios físicos, a obesidade, o uso de drogas ilícitas, também podem causar o problema.
“O mal súbito, também conhecido como morte súbita, é quando ocorre o óbito de forma inesperada em uma pessoa que não tem uma doença previamente conhecida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a morte acontece após 1 hora e até 24 horas depois do primeiro sintoma”, explicou Nicodemos Lopes, cardiologista especialista em arritmias cardíacas do Hospital Jayme da Fonte. Não existem sinais que possam ajudar a prevenir o mal súbito, mas existem sintomas de doenças que podem causar a situação.
Segundo o cardiologista, patologias como o acidente vascular cerebral, dissecção de aorta e algumas doenças cardíacas genéticas podem causar morte súbita. Ele ressalta, porém, que a principal causa de morte súbita é o infarto agudo do miocárdio. Os sintomas do infarto podem incluir dor e desconforto torácico, falta de ar, náuseas, transpiração em excesso e desmaio. Os principais fatores de risco para o infarto são hipertensão, diabetes, obesidade, estresse, tabagismo e colesterol elevado.
O mal súbito pode se manifestar em pessoas de qualquer idade e gênero. Além de doenças, pode estar relacionado a outros fatores, já que o problema também independe do estilo de vida do paciente. Porém, homens entre 60 e 70 anos são os que mais correm risco. Em pessoas mais jovens, também pode ser causado pelo consumo exagerado de drogas ilícitas, remédios para emagrecer, hormônios e diuréticos, além da prática de exercícios físicos sem acompanhamento de um profissional da área.
Apesar de ser algo que atinge o paciente de forma inesperada, é possível evitar o mal súbito com mudanças de hábitos. “O ideal é sempre consultar um cardiologista porque assim é possível avaliar se você apresenta algum fator de risco que pode contribuir para o desenvolvimento da morte súbita. Com a identificação desse problema conseguimos tratar adequadamente cada situação. Também é importante manter uma dieta balanceada orientada por um nutricionista, evitar o tabagismo, praticar exercícios físicos regularmente. Isso vai contribuir para uma vida saudável, com qualidade e longa”, finalizou o cardiologista do Hospital Jayme da Fonte, Dr. Nicodemos Lopes.
Para uma identificação correta e melhor forma de tratamento para evitar o mal súbito, o paciente deve procurar centros médicos que são referência em atendimento cardiológico, como o Hospital Jayme da Fonte, que possui um departamento para área. A instituição oferece uma estrutura moderna para a realização de consultas, com um centro de diagnóstico sofisticado, tratamentos cirúrgicos, UTI totalmente equipada, médicos plantonistas e apresenta uma baixa taxa de infecção hospitalar. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferece atendimento cardiológico.
Por Marina Costa/ Diário de Pernambuco
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