O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta sexta-feira (22), em coletiva de imprensa no Ministério da Economia, ao lado do ministro Paulo Guedes, que o Brasil pode sofrer com mais um reajuste no preço dos combustíveis.
"Não existe, da nossa parte, o congelamento de preços. Sabemos que as consequências são piores que o aumento em si. Sabemos que estamos na iminência de mais um reajuste no combustível", afirmou o presidente.
Segundo Bolsonaro, quando a alta chega ao diesel, isso 'influencia' diretamente na inflação. "O caminhoneiro merece ter uma atenção da nossa parte. Ficou decidido, então, um auxílio aos mesmos, que ficará menos de R$ 4 bilhões por ano, também previsto no Orçamento", afirmou.
"Nós sabemos que, aumentando o preço do petróleo lá fora e o dólar aqui dentro, o reajuste em poucos dias ou semanas, tem que ser cumprido na ponta da linha pela Petrobras", disse.
Coletiva foi feita para afastar os boatos de que Paulo Guedes teria pedido demissão. O ministro vem sofrendo pressão da base governista para aprovar projetos mais populares, em vista das eleições de 2022.
Lado a lado, os dois comentaram a greve dos tanqueiros, o novo Auxílio Brasil, a pandemia de Covid-19 e o "furo" no teto de gastos.
Por Ana Mendonça - Estado de Minas
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