A mãe da menina Beatriz Angélica, Lúcia Mota, divulgou um vídeo nas redes sociais. Ela está pedindo fotos e vídeos a todos que participaram da formatura do dia 10 de dezembro de 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Foi durante este evento, que Beatriz, de sete anos, foi encontrada morta com 42 marcas de facada no corpo.
"Eu quero, eu preciso dessas imagens, para que a gente possa punir os assassinos de Beatriz, por favor colabore com a nossa investigação paralela, e envie as suas fotos e os seus vídeos", diz Lúcia Mota.
De acordo com Lúcia Mota, as imagens devem contribuir para a investigação paralela que a família de Beatriz está realizando, a fim de identificar a autoria do crime. As fotos e vídeos podem ser enviadas para o e-mail: beatrizclamaporjustiça@gmail.com.
Em 2019, os pais de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Ferreira, lançaram uma 'vaquinha online'. O objetivo foi arrecadar recursos para custear as despesas da investigação paralela à da Polícia Civil de Pernambuco, visando a solução do crime.
Em março de 2020, a Polícia Civil de Pernambuco informou que a delegada Polyanna Neri estava deixando o comando das investigações e quem assumiria o caso seria os delegados Isabella Cabral Fonseca Pessoa e João Leonardo Freire Cavalcanti. Em nota, a polícia enfatizou que estava empenhada na elucidação do crime.
Caso Beatriz:
Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio. O assassinato da menina completou quatro anos sem solução.
Fonte - G1/Petrolina
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