Após reportagem divulgada na Folha de S. Paulo sugerir que apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) estariam utilizando o aplicativo Whatsapp para favorecer o candidato por meio de caixa 2, a Polícia Federal enviou um ofício para a empresa. Através do documento, foi requisitado o envio dos números que espalharam mensagens em massa durante o período eleitoral.
No requerimento, a PF busca investigar o conteúdo das informações para saber, por exemplo, se as mensagens disparadas eram favoráveis ou contrárias aos dois candidatos que disputam à Presidência. O caso, que está sob sigilo, tem a previsão de 30 dias, mas pode ser prorrogado.
Logo após a matéria, o Whatsapp removeu diversas contas suspeitas de participar desta corrente. Entre os números bloqueados estão os utilizados pelas Quickmobile, Yackows, Croc services e SMS Market. Agências citadas pela matéria da Folha de S. Paulo e que, de acordo com a PF, também serão foco de investigação.
Mesmo que a averiguação tenha partido da reportagem, que tratou exclusivamente das mensagens de cunho antipetista, a Polícia Federal abrirá inquérito para estudar casos que atingem ambos os candidatos.
Procurada pela Folha de S. Paulo, a assessoria de imprensa do Whatsapp informou que a empresa "regularmente responde às autoridades no Brasil" e que continuará a "tomar ações apropriadas para prevenir que usuários recebam mensagens indesejadas e automatizadas"
*Com informações da Folha de S. Paulo
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