Há um ano, o mercado automobilístico mundial conhecia o Jeep Compass - o primeiro carro nascido em Pernambuco. E, hoje, ninguém duvida que a criação da Fábrica da Jeep de Goiana foi bem sucedida. Afinal, mesmo custando mais de R$ 100 mil, o modelo já é um dos mais vendidos do Brasil. Com mais de 34,5 mil unidades comercializadas só neste ano, o Compass é o segundo SUV mais emplacado do País, de acordo com a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em um ano, foram 43 mil unidades vendidas.
O carro começou a ser exportado para a Argentina e já está sendo produzido em outras fábricas da Fiat Chrysler Automobiles ao redor do mundo, como México China e Índia. Para a Jeep, são muitos os fatores que explicam a boa aceitação do Compass. Entre eles, está a tecnologia embarcada. É que, além dos tradicionais sensores de estacionamento, o modelo dispõe de sistemas que alertam para a aproximação de objetos nos pontos cegos do motorista e ampliam as opções do piloto automático.
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O Compass pode, por exemplo, manter-se na faixa de rolagem e controlar a distância do veículo da frente de forma automática, deixando os passageiros mais seguros na hora de pegar a estrada.
O modelo pernambucano também promete encarar as condições de piso mais adversas. Para isso, as versões com tração nas quatro rodas dispõem do Select-Terrain, sistema que muda a aceleração e o torque do veículo de acordo com as condições do terreno - o motorista pode programar, por exemplo, a configuração adequada para pedras, lamas e até neve.
Ainda há assistência para rampas e descidas. Por isso, no campo de provas de Goiana, os engenheiros da Jeep se atrevem até a descer uma ladeira com 30 metros de altura sem pisar no freio - veja o vídeo do teste off road.
O design robusto e imponente também ajuda nesta missão. Afinal, o Compass fica a quase 22 centímetros do solo e conta com bons ângulos de entrada e saída - 28,7º e 31,9º respectivamente. E ainda dá para encarar desafios sem perder o conforto. É que, no Compass, o motorista conta com itens como chave de presença, amplos bancos de couro ajustáveis eletronicamente, central multimídia de oito polegadas e teto solar.
Potência também não falta. Com duas opções de motor 2.0 (Tigershak Flex e Multijet II Diesel) aliadas a câmbios automáticos de seis ou nove velocidades e transmissões suaves, o SUV oferece até 170 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque. As combinações, no entanto, ainda deixam perceber o quão pesado é o Compass. E os 1,7 mil quilos que compõem o veículo não colaboram com o desempenho do veículo. Quando testada pela Folha de Pernambuco, por exemplo, a versão Trailhawk só fez 7,5 quilômetros por litro (km/l). Já na nova versão Limited Diesel, novidade da linha 2018, o consumo ficou em 10 km/l. A reportagem também sentiu falta do GPS na central multimídia.
Outro ponto que merece atenção é o preço. Afinal, o Compass não sai por menos de R$ 105 mil e chega a R$ 158 mil na sua configuração mais completa - hoje, o modelo conta com seis versões diferentes.
Da Folha de Pernambuco
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