Uma jovem foi encontrada pela polícia civil de Araripina na tarde da última sexta-feira 17/03, totalmente nua e deitada no meio da pista na BR-316, altura do Parque Três Vaqueiros em Araripina, tentando tirar a própria vida.
A mulher que aparentava ter problemas mentais foi conduzida para a delegacia, e lá se recusou a dar detalhes de quem era ou de como havia chegado em Araripina. Os policiais então conduziram a mesma para o Hospital Santa Maria devido ela estar muito agitada e agressiva.
No Hospital a mesma ficou na Ala Psiquiátrica durante seis dias, até hoje quarta-feira 22/03, sendo tratada, medicada e alimentada, mas se recusava a dizer de onde era, como se chamava e como chegou até Araripina.
A irmã Fátima Lima, do Hospital Santa Maria, entrou em contato com o repórter Fredson Paiva, da Rádio Arari FM, apresentador do programa Rota 903, e uma vez no hospital o mesmo conversou com a paciente e ela resolveu falar.
Ela disse que se chamava Maria de Lurdes Bezerra de Sá e Silva, tinha 19 anos, natural de Verdejante-PE, mas que residia em Penaforte-CE, e que iria completar 20 no próximo dia 24/04. Disse também que o pai se chamava Francisco José da Silva, também conhecido por Chico Nazário e a mãe Maria Bezerra.
A mulher disse também que tinha três irmãos, sendo que uma delas residia no Sítio Campinho, zona rural de Salgueiro. Após a divulgação na rádio e a foto da mesma com algumas informações serem repercutidas nas redes sociais, começaram a chegar as primeiras informações ainda dentro do programa Rota 903.
De Recife uma mulher reconheceu e disse que ela também era conhecida como Lurdinha em Penaforte-CE, e que tinha sim problemas mentais. Ela teve um filho que foi tirado dela justamente por esses problemas, o que veio a agravar ainda mais os seus distúrbios.
Antes do programa terminar, a família da mesma já estava a par de todas as informações lá em Penaforte e já estavam se organizando para vir busca-la no Hospital Santa Maria. Ninguém sabe é como a mesma chegou até aqui em Araripina e ela mesma se negou a dar maiores informações. Funcionários do hospital também contaram que ela ficou a maior parte do tempo amarrada na cama e sob o efeito de medicamentos, pois estava muito agitada e agressiva com todos que se aproximaram, e só falou ao repórter Fredson Paiva. Ouça abaixo a entrevista.
Reportagem/ Foto/ Entrevista – Fredson Paiva
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