Após três audiências públicas realizadas durante os últimos quatro anos em Araripina para debater a segurança pública do município, ontem quinta-feira (07) foi realizado, na Câmara Municipal de Araripina, a 4ª audiência que reuniu representantes políticos, clubes de serviços, organizações da sociedade civil, religiosos, entidades de classe, policiais civil e militares, corpo de bombeiros, população em geral, além da ONG Chapada com uma comissão de representantes.
Não diferente das audiências anteriores, a pauta desta sessão trouxe mais uma vez os problemas ainda vivenciados pela população que são o aumento no número de homicídios, assaltos aos estabelecimentos comerciais e residências, combate às drogas, número reduzido de policiamento nos distritos e a ausência de uma delegacia especializada no combate à violência doméstica.
Para a presidente da subseção Araripina da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB-PE), Gabriela Reis, os problemas que foram discutidos são recorrentes, porém ela destacou três: as drogas, o insuficiente número de policiais militares e o atendimento policial limitado nos finais de semana que ocorrem somente em Ouricuri.
A advogada aproveitou para sugerir a criação de um centro de reabilitação para jovens em uma Parceria Público-Privada (PPP). “Nesta iniciativa é importante envolvermos o Estado de Pernambuco, o município, a igreja e as organizações não-governamentais. É necessário que todos nós, cidadãos, nos engajemos nessa causa e não deixe apenas para o poder público a resolução dos problemas”, avalia Gabriela Reais.
Durante a audiência pública um abaixo-assinado feito pelo Rotary Club com a população araripinense seria entregue para o secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), mas pelo não comparecimento de representantes do governo estadual, as 1.400 assinaturas colhidas foram deixadas com o presidente da Câmara dos Vereadores de Araripina, o vereador Luciano Capitão que se comprometeu em encaminhar para o SDS-PE na próxima terça-feira (12).
Segundo o presidente do Rotary Club de Araripina, Carlos Alberto, estas assinaturas revelam uma insatisfação de todos que sofrem com a insegurança pública generalizada. Durante seu discurso, o representante do Rotary cobrou uma melhora na iluminação pública e o retorno do cumprimento do expediente da polícia civil nos finais de semana e feriados. “Não queremos que a nossa cidade se torne um paraíso, mas também não queremos que ela seja uma terra sem lei”, comenta Carlos.
Por Gabriel Ramos - Assessoria de Comunicação da ONG Chapada
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