O presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP), decidiu revogar a decisão proferida por ele mesmo anulando o processo de impeachment.
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O documento já está assinado, mas só terá validade a partir da manhã desta terça-feira, quando será publicado no Diário Oficial.
Waldir Maranhão também enviou comunicado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, informando sobre a revogação.
Mais cedo, Renan disse que a decisão de anular o processo de impeachment era uma "brincadeira" com a democracia.
Ao lado do líder e do vice-líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT) e Silvio Costa (PTdoB), o próprio Maranhão rebateu dizendo que estava "salvando" a democracia.
O presidente interino da Câmara ainda não se pronunciou sobre as razões que o levaram a revogar o próprio ato menos de 24 horas depois de proferí-lo.
"Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade nº 1/2015", diz o texto do ofício assinado por Maranhão.
Parlamentares da oposição já haviam pedido ao Conselho de Ética a abertura de um processo de cassação do deputadopor quebra de decoro.
A executiva do próprio PP, fechada com o impeachment da presidente Dilma, também estudava aprovar uma suspensão cautelar do seu filiado.
Do JC On Line
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