Entre os dias 13 e 18 de abril a Operação lei Seca, que já acontece em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, será intensificada. Isso porque as equipes da Operação, em conjunto com a Gerência Regional de Saúde (Geres), as Polícias Militar (PM), Civil (PC) e Rodoviária Federal (PRF), além do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), órgãos que fazem parte do Comitê regional de Prevenção de Acidentes de Moto estão realizando ações por toda a cidade para coibir que os condutores circulem alcoolizados.
Equipes da Operação Lei Seca estarão até dia 18
em Petrolina (Foto: Amanda Franco/G1)
As ações da Operação Lei Seca estão acontecendo simultaneamente em todo o estado e no Sertão, além de Petrolina, as equipes estão também em Salgueiro, Cabrobó e Belém do São Francisco, por exemplo. “Percebemos um índice alto de acidentes. Então buscamos conscientizar a população e diminuir este número para salvar vidas”, destacou o coordenador operacional da Operação lei Seca em pernambuco, major Reginaldo Pereira. Cerca de 30 agentes irão participar das ações.
De acordo com a gerente da 8ª Geres, Aline Silva Jerônimo, a região tem um grande impacto nos acidentes de motocicleta. “Dos acidentes de trânsito na região, a gente vê que 70% dos acidentes são causados por motociclistas. Ocasionados por uso excessivo de bebida alcoólica, não uso da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) relacionados à limitações da via”, disse Aline Jerônimo.
Entre os anos de 2013 e 2016, a PRF contabilizou 110 acidentes por alcoolemia em Petrolina. Neste mesmo período foram aplicadas 759 multas pelo mesmo motivo no município. Segundo o major Reginaldo, todo condutor parado na Operação Lei Seca será submetido ao teste de etilômetro. “Ele pode optar pela recusa. Neste caso, ele tem a CNH recolhida, recebe a notificação de 7 pontos na Carteira e paga uma multa de R$ 1.915,18. Ele responderá ainda a um processo administrativo no Detran, explicou o coordenador da Operação.
O major disse ainda que no caso de o condutor soprar e o etilômetro indicar um valor acima 0.34 miligarmas de álcool, há crime de trânsito. “Será feito o mesmo procedimento de recolhimento da CNH, 7 pontos na Carteira, pagamento de multa de R$ 1.915,18, mas ele vai ser conduzido para a delegacia e o delegado vai arbitrar uma fiança. Se ele não pagar vai para o presídio. Nós vamos cumprir com todo rigor que a lei determina”, destacou o major Reginaldo.
Do G1 Petrolina
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