domingo, 13 de setembro de 2015

ARTIGO - SE ELA MORRE, A CULPA É NOSSA - RÔMULO FRANÇA

A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

É difícil entender como os valores estão invertidos, crianças morrendo por falta de água potável e o desperdício sendo algo comum nas capitais de todo o país. Entretanto, é difícil depois de centenas de anos de desperdício, mudar hábitos que são comuns e absurdamente prejudiciais a natureza. 

Para Érico Santos, empresário, é possível continuar com nossos hábitos de forma sustentável. “Na crise hídrica, empresas tem se levantado para fazer a diferença, é o caso da Lavajá, que lava um carro com 300 mililitros de água, enquanto lava-jatos comuns lavam um carro usando 400 litros. É a forma que encontramos para fazer a diferença”, afirma Érico.

Como esperar melhoras num futuro incerto? Crise hídrica acentuada, barragens com menos de 40% do seu volume natural e a população sofrendo com a falta de humanismo de uma sociedade que ainda não prioriza a sustentabilidade.

O governo tem procurado meios para acabar com o desperdício, porém, o meio mais viável seria a educação sustentável, conscientizando a população que água é vida e por causa da nossa falta de planejamento sustentável, milhares de crianças morreram. Não podemos voltar e mudar o passado, mas podemos começar a fazer o certo e salvar outras milhares. Ainda temos uma chance.

Por Rômulo França/ Jornalista

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