Os discursos produzidos nas convenções políticas são marcantes e cercados de simbolismo. Pré-candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), decidiu dividir com os pernambucanos a escolha do tema para este momento tão importante. Ele lançou, em sua página no Facebook, uma enquete para saber que assunto deve abordar no próximo domingo à tarde no Clube Português, quando a Frente Popular fará a convenção estadual. Para votar basta copiar o link abaixo e escolher uma das alternativas relacionadas. A votação está aberta até o meio-dia do domingo, dia 15.
Fernando Bezerra Coelho destaca investimentos no realizados Sertão de Itaparica
A Frente Popular percorre nesta sexta (13/06) o Sertão de Itaparica, visitando as cidades de Floresta, Belém do São Francisco e Petrolândia. Pré-candidato ao Senado, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), fez investimentos importantes de combate à seca e infraestrutura na região. Somados, os recursos aportados pelo Ministério ultrapassam os R$ 600 milhões. Foram implantadas mais de 75 mil cisternas e perfurados perto de mil poços. Fernando Bezerra também autorizou quase 70 mil operações em linha de crédito para micro e pequenos agricultores do Itaparica.
“Os governos devem se aproximar das pessoas, para ouvir as necessidades delas. É isto que estamos fazendo, caminhando por todo o Estado para escutar os pernambucanos. É verdade que já trabalhamos muito, mas sabemos que ainda há muita coisa para fazer e queremos continuar avançando”, disse Fernando. Ele lembrou que durante os quatro anos em que esteve à frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico trabalhou para interiorizar o desenvolvimento do Estado. Em pouco mais de sete anos, cerca de 150 mil empregos com carteira assinada foram gerados fora da Região Metropolitana.
Igualdade é uma questão de gênero
POR FERNANDO BEZERRA COELHO
Discutir políticas públicas que promovam a igualdade é, atualmente, uma das grandes exigências da sociedade brasileira. A consciência política e cidadã das pessoas aumentou, os debates foram ampliados e hoje qualquer governo conectado com as expectativas populares precisa estar atento e saber ouvir. O novo conceito de democracia envolve escutas permanentes aos mais diversos tecidos sociais, realização de conferências, fóruns e seminários, por exemplo. É um jeito diferente de administrar, com diálogo livre e empoderamento horizontalizado.
Algumas das mais bem sucedidas experiências brasileiras estão na política de gênero desenvolvida em Pernambuco. Nos últimos sete anos e meio as mulheres garantiram conquistas históricas e irrevogáveis, como a criação da Secretaria Estadual da Mulher, comandada desde 2007 pela Cientista Política e professora Cristina Buarque. Uma pasta voltada exclusivamente para a promoção da igualdade entre os gêneros, porque apesar de ser a maior parcela da população a mulher ainda ocupa menos espaços na sociedade. Durante toda a gestão foram realizadas dezenas de conferências regionais, com mulheres de todos os lugares do Estado podendo sugerir e apontar soluções. Deste ambiente democrático surgiram projetos como o Mãe Coruja, uma referência no Mundo para o acompanhamento às mães e recém-nascidos. O projeto, premiado recentemente pela ONU, está presente em todas as cidades de Pernambuco e atendeu a mais de cem mil mulheres e 50 mil crianças. Coordenado durante seis anos pela ex-primeira dama Renata Campos, o Mãe Coruja ajudou Pernambuco a reduzir um triste indicador que era a mortalidade infantil.
Os debates mostraram que as trabalhadoras rurais, em muitos casos, passaram a assumir o papel de único integrante adulto da família, sendo responsáveis pelo sustento integral da casa. Esta informação fez com que o a gestão tivesse a sensibilidade para criar o Chapéu de Palha Mulher, garantindo renda a milhares de pernambucanas que ficavam desempregadas durante a entressafra. Mais uma iniciativa reconhecida e premiada pela ONU.
A violência contra a mulher ainda é um tema que preocupa, mas com coragem e estratégia estamos enfrentando o problema. O primeiro passo foi criar as condições para que as vítimas pudessem denunciar e que a Justiça tivesse condições de punir os agressores. A rede de Delegacias da Mulher foi estendida por todo o Estado, junto com os juizados especializados. As denúncias aumentaram, as prisões e punições também e o número de crimes contra as mulheres caiu 38%. Porém, não podemos pensar apenas de maneira punitiva. É necessário tocar as consciências, para que a violência não esteja nunca mais na casa das nossas filhas. Entre 2007 e 2014 foram desenvolvidas campanhas importantes, estimulando as denúncias e, ao mesmo tempo, educando. Porque os homens de verdade devem ser parceiros nesta luta, que não é só das mulheres, mas de toda a sociedade.
Da ASCOM
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