Segurança do trabalho, informática e enfermagem foram as áreas com os cursos técnicos mais procurados no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), conforme divulgado nesta terça-feira (13) pelo Ministério da Educação (MEC). Ao todo, o sistema registrou 737.229 inscrições, com um total de 383.080 inscritos para um volume de 239.792 vagas ofertadas. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante a resposta dos jovens ao Sisutec foi "espetacular".
Puderam se inscrever no Sisutec os estudantes que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtiveram nota acima de zero na redação. A intenção do governo é ampliar o acesso dos jovens ao ensino profissionalizante, permitindo que, da mesma forma que nas universidades federais, os estudantes escolham as vagas que lhe interessem mesmo fora da sua cidade. O resultado da primeira chamada será divulgado nesta quarta-feira, 14.
Os cursos que apresentaram maior demanda foram os de técnico em segurança do trabalho (89.656 inscrições), em informática (71.850), em enfermagem (63.976), em logística (53.232) e em radiologia (33.051). Quando se analisa a relação de inscrições por vaga, o ranking é composto pelos cursos de técnico em processos fotográficos (67,20 inscrições por vaga), seguido por técnico em petróleo e gás (26,73), em construção naval (19,80), em óptica (17,45) e aeroportuário (14,80).
"A aceitação do programa foi muito boa; a resposta dos estudantes, espetacular. O resultado do Sisutec mostra como tem gente que quer estudar nesse País", comentou Mercadante, ao apresentar levantamento da pasta. Durante o período de inscrição o portal Sisutec teve 4.899.299 visualizações. Integram o Sisutec instituições públicas e privadas de educação profissional e tecnológica.
As vagas foram preenchidas, de forma prioritária, para candidatos que cursaram o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral. As instituições federais reservaram cotas para pretos, pardos e indígenas. A média de idade dos inscritos por região varia de 23,4 anos (Nordeste) a 24,6 (Norte).
Fonte: Agência Estado
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