“Chega de tanta promessa. Mais de 80% dos rebanhos do Sertão do Araripe já foram dizimados”. Foi com faixas e falas de denuncia, que agricultores e agricultoras do Araripe Pernambucano ocuparam na manhã de hoje, 06, o trecho da BR 316 que liga o município de Ouricuri ao município de Parnamirim. O ato foi realizado pela Federação dos Trabalhadores de Pernambuco (Fetape) junto com os Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STR´s) do Araripe, com o intuito de cobrar o cumprimento de ações de enfrentamento à seca.
"A gente está sendo massacrado. Em abril nós entregamos ao Secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, um documento com ações para conviver com o semiárido e ele fez muitas promessas. O milho da Conab que foi prometido é só para os grandes produtores. No discurso, eles prometeram, mas as coisas não chegam. Por isso, nós temos que mostrar para o Governo e para a sociedade que somos vivos, que temos um problema e que sabemos falar”, denuncia o Secretário de Políticas Agrárias da Fetape, Eraldo Souza.
A Coordenadora do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Santa Filomena, Merivânia da Silva Barros lembra que a situação em seu município é agravante pela falta de reservatórios de água. “Nosso município passa hoje por uma situação muito grave, onde muitos animais já estão morrendo, pessoas já estão passando sede por não ter água nos reservatórios que abasteciam a cidade. Muitos produtores já venderam seus animais e os que ainda têm rebanho não conseguem comercializar porque os animais estão fora do padrão”, destaca.
A situação não é diferente no município de Trindade, onde o agricultor Antonio Luiz de Lima, que reside no Sítio Saco Verde I, contou que precisa racionar a pouca água que chega. “A situação está muito difícil. A água do carro pipa não vem pra todo mundo. A gente só pode usar água pra cozinhar e beber. Os animais que eu tinha, eu vendi porque não tem como a gente se sustentar e sustentar os animais com água e comida.
Dentre as principais reivindicações estão: Mais agilidade na liberação dos créditos emergenciais, ampliação do programa Chapéu de Palha, melhoramento no abastecimento de água por meio de carros pipa e liberação do Pronaf estiagem. Segundo os manifestantes, caso as ações não cheguem, o movimento vai realizar novos atos e ocupações no sentido de pressionar o Governo para a causa.
O ato durou cerca de três horas causando um engarrafamento de pelo menos, seis quilômetros. Para conter os carros, eles queimaram pneus e colocaram carcaças de animais mortos e mandacarus no meio da pista.
Fonte - Blog do Bruno Morais
"A gente está sendo massacrado. Em abril nós entregamos ao Secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, um documento com ações para conviver com o semiárido e ele fez muitas promessas. O milho da Conab que foi prometido é só para os grandes produtores. No discurso, eles prometeram, mas as coisas não chegam. Por isso, nós temos que mostrar para o Governo e para a sociedade que somos vivos, que temos um problema e que sabemos falar”, denuncia o Secretário de Políticas Agrárias da Fetape, Eraldo Souza.
A Coordenadora do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Santa Filomena, Merivânia da Silva Barros lembra que a situação em seu município é agravante pela falta de reservatórios de água. “Nosso município passa hoje por uma situação muito grave, onde muitos animais já estão morrendo, pessoas já estão passando sede por não ter água nos reservatórios que abasteciam a cidade. Muitos produtores já venderam seus animais e os que ainda têm rebanho não conseguem comercializar porque os animais estão fora do padrão”, destaca.
A situação não é diferente no município de Trindade, onde o agricultor Antonio Luiz de Lima, que reside no Sítio Saco Verde I, contou que precisa racionar a pouca água que chega. “A situação está muito difícil. A água do carro pipa não vem pra todo mundo. A gente só pode usar água pra cozinhar e beber. Os animais que eu tinha, eu vendi porque não tem como a gente se sustentar e sustentar os animais com água e comida.
Dentre as principais reivindicações estão: Mais agilidade na liberação dos créditos emergenciais, ampliação do programa Chapéu de Palha, melhoramento no abastecimento de água por meio de carros pipa e liberação do Pronaf estiagem. Segundo os manifestantes, caso as ações não cheguem, o movimento vai realizar novos atos e ocupações no sentido de pressionar o Governo para a causa.
O ato durou cerca de três horas causando um engarrafamento de pelo menos, seis quilômetros. Para conter os carros, eles queimaram pneus e colocaram carcaças de animais mortos e mandacarus no meio da pista.
Fonte - Blog do Bruno Morais
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