O Conservatório Pernambucano de Musica (CPM) divulou segunda-feira (22/10) o edital para o II Prêmio de Composição Moacir Santos. O prêmio, que selecionará três composições para músicas de bandas, tem o objetivo de incentivar a criação de um novo repertório para as bandas filarmônicas do Estado. As inscrições estarão abertas de 22 de outubro a 05 de novembro pelo site do conservatório, pessoalmente ou pelo sedex com envio confirmado até o último dia de inscrição, conforme edital.
No concurso serão selecionadas composições inéditas de artistas independentes que poderão utilizar os estilos, como sugestão: dobrado, frevo, maracatu ou baião. Cada concorrente poderá inscrever até duas composições, em estilos diferentes. Para as partituras, o compositor pode utilizar a formação completa da banda Sinfônica do CPM, composta dos seguintes instrumentos: 12 clarinetes; 1 requinta; 1 clarone; 8 flautas; 1 flautim; 2 oboés; 1 corne inglês; 2 fagotes; 2 sax alto; I sax tenor; 1 sax barítono; 4 trompas; 4 trompetes; 4 trombones; 1 bombardino; 5 tubas; e 6 percussões. A duração de cada composição poderá ter, no máximo, 8 minutos.
As três composições selecionadas receberão um prêmio no valor de R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil, de acordo com a classificação. As músicas devem seguir as normas de composição especificada no edital, ser escritas em PDF e enviadas junto com material de áudio. “Esse é um momento de resgatar o patrimônio cultural e estimular compositores de músicas de bandas a criar novas composições não esquecendo a nossa cultura”, diz o diretor geral do CPM, Sidor Hulak.
A seleção será feita por uma comissão julgadora em dois momentos, na análise dos documentos e na seleção das seis melhores composições, que serão divulgadas no dia 12 de dezembro. A seleção final, de onde sairão as três vencedoras, será dia 18 de dezembro, no próprio conservatório, com apresentação aberta ao público da Banda Sinfônica do CPM.
Músico - Moacir Santos nasceu no sertão de Pernambuco e começou a tocar clarinete aos 11 anos. Estudou com Hans Joachim Koellreutter e Radamés Gnatalli. Sua música integrou a trilha sonora de diversos filmes, entre eles "Ganga Zumba" (1963), de Carlos Diegues, "Seara Vermelha" (1964), de Alberto D'Aversa, "O Santo Módico" (1964), de Robert Mazoyer, "Os Fuzis" (1964), de Ruy Guerra, e "O Beijo" (1965), de Flávio Tambellini.Fez carreira dentro e fora do país como saxofonista, compositor, arranjador e maestro, morreu aos 80 anos na Califórnia (EUA), onde morava há cerca de 40 anos.
Da ASCOM Secretaria de Educação-PE/Blog do Fredson/Portal Araripina
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